tag:blogger.com,1999:blog-3975183841203976772024-03-05T08:44:27.683-03:00Escrever para mima obra literária de Mônica de Almeida CadorinMônica Cadorinhttp://www.blogger.com/profile/12021522543152657816noreply@blogger.comBlogger217125tag:blogger.com,1999:blog-397518384120397677.post-25097859307920905112017-07-15T16:23:00.001-03:002017-07-15T16:23:14.722-03:00CASA NOVA<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Pois é, caros leitores. Como eu tinha dito na última postagem, realmente criei um site para mim e vou desativar este blog. Continuem me acompanhando no novo endereço:</span></div>
<span style="font-size: large;"><br /></span>
<div style="text-align: center;">
<a href="http://www.monicadorin.com.br/"><span style="font-size: large;">www.monicadorin.com.br</span></a></div>
<span style="font-size: large;"><br /></span>
<span style="font-size: large;">e nas redes sociais:</span><br />
<span style="font-size: large;"><br /></span>
<div style="text-align: center;">
<a href="http://www.facebook.com/EscrevendoMonicaCadorin"><span style="font-size: large;">www.facebook.com/EscrevendoMonicaCadorin</span></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<a href="http://www.instagram.com/monica_cadorin"><span style="font-size: large;">www.instagram.com/monica_cadorin</span></a></div>
Mônica Cadorinhttp://www.blogger.com/profile/12021522543152657816noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-397518384120397677.post-90791189756247605452016-06-01T15:30:00.001-03:002016-06-01T15:30:25.210-03:00PREPARANDO<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Esta é provavelmente minha última publicação aqui no blog. Sim, estou realmente cuidando de desativá-lo. Mas isso não significa que vou fechar tudo e vou embora, encerrar-me na torre de marfim dos escritores e ficar lá, isolada. Isso, não! O que vai acontecer na verdade é que vou me mudar: de blog para site. </span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Estou desde o começo do ano arrumando um site para mim. Foi difícil encontrar um layout que me agradasse, e que contivesse os elementos que eu acho importantes. Agora estou no árduo momento de mudança dos textos aqui do blog para lá. É preciso rever um por um, escolher o que manter, onde colocar, como relacionar aos restante do conteúdo. Falta arrumar a casa.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Tinha planejado inaugurar o site novo hoje, porque hoje faz sete anos que inaugurei este blog. Mas não foi possível, e não vou lamentar. O site terá outra "data de nascimento".</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Assim que estiver tudo pronto, ainda volto aqui para dar o novo endereço para vocês me acharem.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Quem quiser ser avisado do lançamento do site por e-mail, é só me mandar uma mensagem, que eu faço seu cadastro no meu novo administrador de e-mails (que estará no site, mas que não tenho aqui)</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Nos vemos em breve.</span>Mônica Cadorinhttp://www.blogger.com/profile/12021522543152657816noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-397518384120397677.post-90713463327322577172016-05-01T14:11:00.002-03:002016-05-01T14:11:30.423-03:00O QUE ACONTECE<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Muita coisa vem acontecendo na minha vida, inclusive o fato de não estar vindo aqui publicar todo dia primeiro, como tinha planejado. Por outro lado, estou ficando mais social, com publicações no Instagram (@monica_cadorin) e outro dia comecei a colocar alguns capítulos de <a href="https://www.wattpad.com/myworks/69686372-o-destino-pelo-v%C3%A3o-de-uma-janela"><b><i>O destino pelo vão de uma janela </i></b>no Wattpad</a> .</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">A história de Rodrigo segue caminhando. Estou chegando à página 400 e ao final da história. Minha próxima cena é o desastre que leva ao clímax. Depois serão quatro semanas de tensão até o clímax e a solução final dos problemas levantados. Final feliz? Aí não posso contar, né? Tenho dois meses para terminar, porque quero começar o Livro 2 dia 1/7, o dia em que comecei o Livro 1. Parece maluquice ter essa preocupação mas esses rigores mentais me dão prazer.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Estou também reformulando o blog e espero ter tudo pronto para estrear no dia 1/6, o dia do aniversário do blog. Sim, mais um rigor mental rsrsrs. Espero conseguir cumprir meu prazo.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Por fim, deixo aqui duas recomendações para quem gosta de literatura. Uma é o nosso canal do Youtube: <a href="https://www.youtube.com/channel/UCA7P3QOKG8y5B0O5CzaY3bA">Apologia das Letras</a>. E o outro é o podcast de dois escritores, chamado <a href="http://www.fabiombarreto.com/gqe/">Gente que escreve</a>. Aquela história de escritor fechado na torre de marfim não existe mais. Os escritores hoje em dia estão falando e se mostrando, e trocando com outros os segredos do ofício.</span></div>
Mônica Cadorinhttp://www.blogger.com/profile/12021522543152657816noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-397518384120397677.post-75178969023141835952016-02-01T23:34:00.001-02:002016-05-01T13:41:19.684-03:00RELATÓRIO DE PROGRESSO<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Hoje faz sete meses que comecei a escrever o primeiro livro da História de Rodrigo (ainda sem título). Tenho me esforçado para escrever pelo menos uma página por dia, como meta estabelecida, mas nem sempre consigo. Por outro lado, em alguns dias consigo escrever mais de uma página, o que me mantém dentro da média de uma página por dia. 1,26 páginas por dia, para ser mais exata.</span><br />
<div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Estou num momento bem tenso da história. Rodrigo está sofrendo muita pressão, que vai aumentar nos próximos dias, até o ponto em que ele não tenha mais saída. Ele terá que decidir entre recuar, abrindo mão daquilo que quer, ou enfrentar o mundo para manter o que quer. E ele só quer namorar a Ângela, aquela menina esquisita da escola. Um desejo tão simples, que a família e a sociedade não permitem.</span></div>
<div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Estou na página 273, escrevendo os fatos que acontecem no mês de setembro, e a história vai até o começo de dezembro, então já estou a caminho do final. O clímax está previsto para novembro, e depois será só resolver as arestas e finalizar. Minha intenção é terminar ainda no primeiro semestre, para poder começar o segundo livro dia 1 de julho, quando fará um ano do começo deste. Três livros em três anos. Faz muito tempo que não consigo uma façanha dessas. A meta diária de escrever uma página por dia realmente acelera o trabalho e unifica o estilo.</span></div>
<div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Bem, é essa a minha atual situação. Depois do Carnaval volto também a publicar os vídeos no canal Apologia das Letras. Acho que estou com trabalho suficiente para o ano todo, e mais o próximo.</span></div>
Mônica Cadorinhttp://www.blogger.com/profile/12021522543152657816noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-397518384120397677.post-74838649902893653952016-01-01T11:08:00.000-02:002016-01-01T11:08:02.403-02:00FELIZ ANO NOVO!!<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Em primeiro lugar, que todos tenhamos um 2016 cheio de literatura, saúde e paz.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Eu estou começando o ano muito bem: peguei <b><i>De mãos dadas </i></b>para reler e fazer a primeira avaliação. Depois de um ano de saudade, e com o conteúdo já ficando meio de lado na memória, estou com um olhar um pouco mais isento para ver se a história é realmente boa, ou se ficou apenas mais ou menos.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Uma resolução para 2016: vou espaçar as publicações do blog. Em vez de três textos por mês, vou me comprometer a fazer apenas um. Assim será mais fácil cumprir. Estou reestruturando umas coisas também, e estou achando que vou mudar tudo por aqui. Na hora certa, eu aviso.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Então é isso, meus leitores e amigos: Feliz 2016 para todo mundo!</span>Mônica Cadorinhttp://www.blogger.com/profile/12021522543152657816noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-397518384120397677.post-65477506628970971792015-12-21T12:18:00.001-02:002015-12-21T14:26:31.022-02:00FIM DE ANO<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia;">Tem sido difícil manter o blog atualizado, e vocês
certamente estão percebendo isso. É difícil escrever um livro (<a href="http://romancesmonica.blogspot.com.br/search/label/A%20hist%C3%B3ria%20de%20Rodrigo"><b><i>a história de Rodrigo</i></b></a>), revisar outro (<a href="http://romancesmonica.blogspot.com.br/search/label/De%20m%C3%A3os%20dadas"><b><i>De mãos dadas</i></b></a>), publicar e lançar um terceiro
(<a href="http://romancesmonica.blogspot.com/search/label/Construir%20a%20terra%20conquistar%20a%20vida"><b><i>Construir a terra, conquistar a vida</i></b></a>), produzir vídeos para o canal <a href="https://www.youtube.com/channel/UCA7P3QOKG8y5B0O5CzaY3bA"><b>Apologia das Letras</b> </a>e ainda trabalhar no Iphan e cuidar da minha família. Ah, e escrever
textos para o blog e alimentar a <a href="https://www.facebook.com/EscreverParaMim"><b>fan-page do Facebook</b></a>. É muita coisa e, como não
posso abrir mão de comer, dormir, ir ao Iphan e cuidar da família, as
atividades literárias é que ficam prejudicadas. Este ano, dei prioridade à
publicação de </span><a href="http://romancesmonica.blogspot.com/search/label/Construir%20a%20terra%20conquistar%20a%20vida" style="font-family: Georgia;"><b><i>Construir a terra, conquistar a vida</i></b></a><span style="font-family: Georgia;">, que eu estava devendo desde 2012. E aí o blog
vai ficando por último. Tenho pensado em reestruturar e mudar tudo... mas é
algo a ser estudado nas férias. De qualquer forma, gostaria de ter novidades
para apresentar a vocês em 2016. Não se preocupem: eu aviso.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia;">Uma coisa que quero fazer mais em 2016 é conversar
com vocês. Às vezes me sinto jogando palavras ao vento porque poucos comentam,
poucos me mandam e-mail. Isso também me desmotiva a escrever, porque fico com a
impressão de que ninguém lê, então meu trabalho é em vão. Quero mudar isso.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia;">Tudo isso será tarefa para as férias de janeiro.
Então me perdoem se vocês vierem aqui e não encontrarem nada novo para ler.
Significa que estou escrevendo, revisando, publicando – o grosso do trabalho do
escritor.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia;">Bom Natal, Bom Ano Novo, e agora a gente se
encontra em 2016.<o:p></o:p></span></div>
Mônica Cadorinhttp://www.blogger.com/profile/12021522543152657816noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-397518384120397677.post-67468675195443607512015-11-22T13:05:00.002-02:002015-11-22T13:06:17.092-02:00LANÇAMENTO DE "CONSTRUIR A TERRA, CONQUISTAR A VIDA"<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia";">Já aconteceu! Foi uma tarde muito especial, em que
consegui reunir muitos amigos, vindos de lugares diferentes: do trabalho, do
Pilates, da natação da filha, amigos de longa data, amigos por parte de marido,
por parte de mãe. Foi um encontro muito rico e divertido, e todo mundo saiu de
lá com algum livro na mão. Tive oportunidade de falar um pouco sobre o que é a
história do livro, e falei também sobre meus outros romances. Conversar sobre
esses meus “filhos” é sempre uma alegria.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia";">Bem, ainda tenho livros impressos, que podem ser
pedidos pessoalmente ou pelo meu <a href="http://www.livrosdemonica.blogspot.com/">blog-livraria</a>. Deixo aqui para vocês, o link
para as <a href="https://picasaweb.google.com/102377177152389617710/LancamentoDeConstruirATerraConquistarAVida?authuser=0&authkey=Gv1sRgCMnYoNP3y7mkbQ&feat=directlink">fotos do evento</a>. </span><span style="font-family: "georgia";">E espero ver todo mundo novamente no próximo!</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia";"><br /></span></div>
Mônica Cadorinhttp://www.blogger.com/profile/12021522543152657816noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-397518384120397677.post-2612589504040954662015-11-11T06:00:00.000-02:002015-11-22T11:49:56.227-02:00CONSTRUIR A TERRA, CONQUISTAR A VIDA – AS CAPAS<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia";">Algumas pessoas me perguntaram o que significam os
objetos extras nas capas de cada um dos tomos do livro; se há alguma ligação
com o momento da história. Sim, há. O critério de divisão dos tomos foi o
quantitativo de páginas, de forma que todos os três tivessem mais ou menos o
mesmo número de páginas. Mesmo assim, em cada tomo, há predominância de certo
tipo de evento, por conta do desenvolvimento da cidade e da fase das vidas das
personagens principais. </span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHzVBBK8erpRDf7kpiHuaVWmJaQtqLSK81oLTuS9h7t8l8x7T7ffH0MtJJriE8relPCbIvSf0vNNqA-HEynIca4CGKyHzZnEACx5wTvrv-z5Tuaqu2yCnWo0hxhowYIXCs5gZeQvSb12-A/s1600/construir+tomo+1.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHzVBBK8erpRDf7kpiHuaVWmJaQtqLSK81oLTuS9h7t8l8x7T7ffH0MtJJriE8relPCbIvSf0vNNqA-HEynIca4CGKyHzZnEACx5wTvrv-z5Tuaqu2yCnWo0hxhowYIXCs5gZeQvSb12-A/s200/construir+tomo+1.jpg" width="138" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia";">No primeiro tomo, predominam as lutas pela
conquista da cidade, e os esforços com a construção de uma estrutura básica que
mantivesse as pessoas morando no local. A conquista da cidade foi feita à base
de força militar, representada pela espada presente na capa. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia";"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3RIv7E_rGffUFDQL-muS2RRRblfbiJSUShOVDOs_Cfwi2qhyVX1dUt8EBkppTfpv7x858wbPOHEJbbQjqAeKeb24axvDOV8JGfMKPsJhzsl4O6bScFc3KVqeJHpEydd_pTNfQuFcwaQ3z/s1600/construir+tomo+2.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3RIv7E_rGffUFDQL-muS2RRRblfbiJSUShOVDOs_Cfwi2qhyVX1dUt8EBkppTfpv7x858wbPOHEJbbQjqAeKeb24axvDOV8JGfMKPsJhzsl4O6bScFc3KVqeJHpEydd_pTNfQuFcwaQ3z/s200/construir+tomo+2.jpg" width="139" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia";">No segundo tomo, a
cidade está construída – e as famílias também – e é época de consolidar o
poderio sobre a região e criar os filhos. Os dias das grandes batalhas se passaram,
e as personagens podem trabalhar e aproveitar a vida em passeios e festas. Os
mais velhos passam para os mais novos as tradições de histórias, músicas e
danças e é o que o alaúde representa. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia";"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiYBGWnavTLcXsjcv_Jd_R4WJXqEuvYog_51ekt-Yidw8tfiBSk4ttYHu1x5Dkx2dRSFxFDepus4WQdTthKKarg4nIPtxyjvpFY5G_hxILhB2Oa0WHwv76_ErNkPWN3b0N08kJRhUZSclsZ/s1600/construir+tomo+3.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiYBGWnavTLcXsjcv_Jd_R4WJXqEuvYog_51ekt-Yidw8tfiBSk4ttYHu1x5Dkx2dRSFxFDepus4WQdTthKKarg4nIPtxyjvpFY5G_hxILhB2Oa0WHwv76_ErNkPWN3b0N08kJRhUZSclsZ/s200/construir+tomo+3.jpg" width="140" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia";">No terceiro tomo, temos uma cidade que não
sofre mais tantas ameaças e que começa a expandir e se firmar como um centro
importante. Os filhos decidem seus destinos e a vida prossegue, no único
caminho possível. O símbolo dessa fase são as três flechas de São Sebastião,
que por muito tempo fizeram parte do escudo do Rio de Janeiro, nessa mesma
disposição.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia";">Venha conhecer Duarte Correia e o Rio de Janeiro do século XVI, dia 18/11, na M&C Escola de Música.</span></div>
Mônica Cadorinhttp://www.blogger.com/profile/12021522543152657816noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-397518384120397677.post-42488778729108074692015-11-01T06:00:00.000-02:002015-11-01T06:00:07.514-02:00O GRANDE DIA!!<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia;">Hoje faz um ano que acabei de escrever <b><i><a href="http://romancesmonica.blogspot.com.br/search/label/De%20m%C3%A3os%20dadas">De mãos dadas</a>.</i></b> Dei-lhe o ponto final, dividi os capítulos e lacrei-o numa
caixa de arquivo. Ou seja, hoje é teoricamente o dia de abrir a caixa e reler a
história fazendo a primeira avaliação. Sempre passo esse ano de espera ansiosa
por este dia de rever meu filhote adormecido, e este ano não foi diferentes. Em
várias oportunidades, quase todos os dias, eu me lembrei de trechos, cenas e
falas do livro. E o mais importante: passei esse ano sem botar os olhos no
texto, revivendo-o só de memória (porque escrever totalmente uma história que
eu levei mais de dois anos para escrever seria quase impossível) e ansiando
pela hora de poder reler.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia;">Mas desta vez vou fazer algo diferente: não vou
abrir a caixa e reler minha história hoje. Estou finalizando os preparativos do
lançamento de <b><i><a href="http://romancesmonica.blogspot.com/search/label/Construir%20a%20terra%20conquistar%20a%20vida">Construir a terra, conquistar a vida</a></i></b>, que já ficou bastante
tempo relegada a segundo plano porque eu queria escrever </span><b style="font-family: Georgia;"><i><a href="http://romancesmonica.blogspot.com.br/search/label/De%20m%C3%A3os%20dadas">De mãos dadas</a></i></b><span style="font-family: Georgia;">. Atrasei a
publicação por não conseguir conciliar escrever um gigante e publicar outro.
Então agora é hora de inverter as prioridades e dar a </span><b style="font-family: Georgia;"><i><a href="http://romancesmonica.blogspot.com/search/label/Construir%20a%20terra%20conquistar%20a%20vida">Construir a terra, conquistar a vida</a></i></b><span style="font-family: Georgia;"> a importância que ela tem. Depois do lançamento (que será dia
18/11, no M&C Escola de Música – ver convite aqui), então escolho um final
de semana ou um feriado para o prazer que será reler e avaliar </span><b style="font-family: Georgia;"><i><a href="http://romancesmonica.blogspot.com.br/search/label/De%20m%C3%A3os%20dadas">De mãos dadas</a></i></b><span style="font-family: Georgia;"><b><i>.</i></b><o:p></o:p></span></div>
Mônica Cadorinhttp://www.blogger.com/profile/12021522543152657816noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-397518384120397677.post-51959977821950754372015-10-21T06:00:00.000-02:002015-10-21T06:00:01.304-02:00AULA DE TÉCNICA HISTÓRICA<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia;">Aprendi a fazer romance histórico com o livro
<i>Scaramouche</i>, de Rafael Sabatini. Faz quase trinta anos que li (e ando morrendo
de vontade de reler) e ainda lembro da primeira frase, que sintetiza o caráter
do protagonista, André Louis Moreau: “Nascera com o dom de rir e a ideia de que
a humanidade é louca” – ou algo parecido.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia;">O livro foi escrito em 1921 e ambientado durante a
Revolução Francesa (1789-1793) e esse lapso temporal entre a época de escrita e
a época da ação é fundamental para a conceituação de um romance como histórico.
Sabatini foi brilhante ao intrincar sua história fictícia aos eventos históricos
que derrubaram a monarquia na França. André Moreau participa dos
acontecimentos, encontra as pessoas reais e interage com elas. Não interessa
muito se as pessoas fizeram aqueles gestos ou falaram aquelas palavras:
Sabatini criou dentro das características dessas pessoas conforme registrado
pelos estudiosos, então elas são totalmente reais, verossímeis.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia;">Embora eu me considere uma boa aluna, essa construção
interligando realidade e ficção não é fácil de fazer. Eu comecei a tentar fazê-la
nos meus romances em 1991 (já com seis anos de prática de escrita), no romance <a href="http://romancesmonica.blogspot.com/search/label/Uma%20antiga%20hist%C3%B3ria%20de%20amor%20no%20Largo%20do%20Machado"><i><b>Uma antiga história de amor no Largo do Machado</b></i> </a>mas só consegui fazer que
minhas personagens andassem por uma cidade real com pontos de referência
existentes. O marco importante é <i><b><a href="http://romancesmonica.blogspot.com/search/label/Construir%20a%20terra%20conquistar%20a%20vida">Construir a terra, conquistar a vida</a> </b></i>(1996), em que minhas personagens participam ativamente dos eventos da história
da cidade e interagem com pessoas que existiram de verdade. Mas ainda não era o
intrincamento que eu consegui fazer em <b><i><a href="http://romancesmonica.blogspot.com.br/search/label/De%20m%C3%A3os%20dadas">De mãos dadas</a></i></b> (2009). Toni não
apenas participa dos eventos mas também é arrastado por eles, como num turbilhão
incontrolável. Diferente de Duarte, que constrói os eventos com seus concidadãos,
Toni é vítima dos acontecimentos. Duarte esforça-se para participar da História,
enquanto Toni quer escapar dela para apenas trabalhar e viver em paz.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia;">Acho que agora aprendi realmente a lição do mestre
Sabatini. Mas não sei quando terei oportunidade de praticar novamente, pois a <b><a href="http://romancesmonica.blogspot.com.br/search/label/A%20hist%C3%B3ria%20de%20Rodrigo">história de Rodrigo</a></b>, que estou
escrevendo agora, não pede esse tipo de estrutura histórica, nem a história que
pretendo escrever em seguida, que vou chamando de <b>Amnésia</b> até dar-lhe um título. Mas, quando eu tiver uma outra trama
histórica para escrever (e isso não quer dizer ambientar a história no
passado), eu já sei que ferramentas usar para interligar ficção e realidade. Obrigada
duas vezes, Rafael Sabatini: pela experiência prazerosa que tive ao ler
<i>Scaramouche</i>, e pela aula de como fazer um romance histórico.<o:p></o:p></span></div>
Mônica Cadorinhttp://www.blogger.com/profile/12021522543152657816noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-397518384120397677.post-26435112261168371742015-10-01T06:00:00.000-03:002015-10-01T06:00:01.386-03:00INFLUÊNCIAS - PARTE 2<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Georgia","serif";">Muitas vezes, identifico nos meus textos
algumas características que são influências recebidas de livros que eu li e de
filmes que eu vi. Tenho escrito alguns textos sobre isso (<b><a href="http://monicadorin.blogspot.com.br/2015/06/influencias.html">Influências</a></b>,
<b><a href="http://monicadorin.blogspot.com.br/2010/08/releituras.html">Releituras</a></b>, <a href="http://monicadorin.blogspot.com.br/2013/03/amor-primeira-vista.html"><b>Amor à primeira vista</b></a>, <b><a href="http://monicadorin.blogspot.com.br/2013/03/amor-desde-sempre.html">Amor desde sempre</a></b>). Mas ultimamente tenho
pensado muito em um livro que eu não li inteiro mas que, mesmo assim, me
influencia muito, especialmente na composição das personagens. É o livro <i><b>A filha do diretor do circo</b></i>, da Baronesa
Ferdinande Maria Theresia Freiin von Brackel. O livro foi escrito em 1875 e
minha mãe tem provavelmente a edição de 1913, com capa de tecido marrom.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Georgia","serif";">Há duas questões a esclarecer. A primeira
delas é porque eu não o li até o final. A segunda é de que forma esse livro me
influencia. Antes de tudo, preciso dizer que eu gosto dessa literatura do
século XIX. Apeguei-me à literatura – para ler e para escrever – com os
clássicos (e alguns não tão clássicos) do romantismo do século XIX. O tipo de
escrita e a linguagem me são familiares e eu aprecio a forma dramática como as
coisas acontecem. Em outras palavras, eu estava adorando a história.
Apaixonei-me pelo amor de Nora e Kurt – tanto que dei ao Conde Legrant o nome
de Curt em homenagem ao Conde Curt Deghental (eu achava que se escrevia com C.
Recentemente fui conferir e vi que é com K). É uma típica história de abismo
social, em que um membro da nobreza (Conde Deghental) se apaixona por uma plebéia
(Nora Carstens, a filha do diretor do circo) e eles precisam enfrentar a
pressão das famílias e da sociedade para poderem ficar juntos. Bem, esse é um
tema que me acompanha desde aquela “primeira história adulta”, criada ainda na
pré-história da minha carreira, e que depois eu escrevi com o nome de
<b><i><a href="http://romancesmonica.blogspot.com/search/label/Petr%C3%B3polis">Petrópolis</a></i></b> (1986) e que mais recentemente eu retomei e se tornou <b><i><a href="http://romancesmonica.blogspot.com.br/search/label/N%C3%A3o%20%C3%A9%20cor-de-rosa">Não é cor-de-rosa</a></i></b> (2005). Essa já é a primeira influência: a temática
recorrente, que também aparece em <b><i>Luz dos meus olhos, <a href="http://romancesmonica.blogspot.com/search/label/Tudo%20que%20o%20dinheiro%20pode%20comprar">Tudo que o dinheiro pode comprar</a>, <a href="http://romancesmonica.blogspot.com/search/label/Construir%20a%20terra%20conquistar%20a%20vida">Construir a terra conquistar a vida</a></i></b> (com algumas personagens),
e até na <b><i><a href="http://romancesmonica.blogspot.com.br/search/label/A%20hist%C3%B3ria%20de%20Rodrigo">história de Rodrigo</a></i></b>, por um prisma diferenciado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Georgia","serif";">Então eu estava lendo e adorando até o
ponto em que alguém sugere que eles fiquem separados por um ano, para testarem
a constância de seu amor. Embora receosos, eles aceitam e aí a minha
curiosidade me levou à última página do livro: eu precisava saber se o amor que
eu achava tão lindo era também constante e manteria o casal unido até o fim. E
foi quando eu descobri que... o livro da minha mãe está incompleto. Falta o
último caderno inteiro, o que deve dar mais ou menos 64 páginas. Ou seja, eu
nunca saberia se eles ficaram juntos ou não. Então eu parei de ler ali mesmo,
naquele momento, naquele ponto de extrema tensão (é possível que o marcador
ainda esteja em algum lugar entre as páginas). E, na minha paixão adolescente,
eu desejei intensamente que o amor deles passasse nessa prova de constância, e
eles chegassem vitoriosamente juntos ao final do livro. Esse sentimento moldou
o temperamento de todos os meus apaixonados, desde <a href="http://romancesmonica.blogspot.com/search/label/Petr%C3%B3polis">Alex e Cathy</a> (1982) até <a href="http://romancesmonica.blogspot.com.br/search/label/A%20hist%C3%B3ria%20de%20Rodrigo">Rodrigo e Ângela</a> (2015). Meus amores são constantes e resistem à separação e a qualquer
prova que a vida exija deles, o final que eu espero que a Baronesa tenha dado a
meus queridos Nora e Kurt.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Georgia","serif";">Então, mesmo sem ter chegado ao final do
livro – não por culpa da história, nem minha – <b><i>A filha do diretor do circo</i></b>
me marcou profundamente e me influencia fortemente durante toda a carreira.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Georgia","serif";">Se eu tenho curiosidade de saber o final
da história? É claro que sim!! É uma curiosidade que dura cerca de 30 anos.
Infelizmente é um livro com edições esgotadas e raro de se encontrar entre os
livros usados, o que faz com que seu preço seja bastante elevado. Mas continuo
procurando e, um dia, acabo de ler esse livro, para ver se a Baronesa von
Brackel pensava como eu e fez o amor vencer no final.<o:p></o:p></span></div>
Mônica Cadorinhttp://www.blogger.com/profile/12021522543152657816noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-397518384120397677.post-40657922590581072762015-09-01T21:23:00.001-03:002015-11-22T15:15:53.353-02:00OPS!<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Essa foi minha reação quando me lembrei de que hoje é dia de publicar aqui no blog. Logo pensei "tenho algum texto pronto ou começado?" A resposta naturalmente foi "não". O sentimento seguinte foi de busca: sobre o que posso falar? Que temas eu gostaria de trabalhar? Não encontrei outra resposta que não fosse <a href="http://romancesmonica.blogspot.com.br/search/label/A%20hist%C3%B3ria%20de%20Rodrigo"><i>a história de Rodrigo</i></a>. Estou, como sempre, fascinada pelas personagens, pelo desenrolar da trama. Essa história tem um diferencial a mais, pois, diferente dos últimos romances que escrevi, ambientados em locais distantes e épocas passadas, a história de Rodrigo se passa nos nossos dias, e no meu bairro. A escola em que eles estudam fica próxima à escola da minha filha; eu passo todos os dias por ruas por onde eles andam. Sei exatamente em que altura das ruas eles moram, em que prédios. Eles pegam os mesmos ônibus que eu; os pontos de referência deles são os mesmos que os meus. São personagens muito próximas de mim, inclusive territorialmente. Isso talvez esteja me causando um fascínio extra em relação a elas. A história também é singela, apaixonada, e eu acabo me envolvendo mais especialmente com as personagens. Também estou gostando muito de tratar da adolescência, do ambiente escolar, essa miniatura do mundo social onde podemos encontrar amizade de verdade, companheirismo, lealdade, mas também preconceito, segregação, incompreensão. E Rodrigo e Ângela estão soltos nesse mundo, enfrentando desafios pessoais e sociais, superando seus limites o tempo todo, e até lutando contra o mundo para viverem seu amor.</span></div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Antes de começar a escrever hoje, eu estava na página 95. Como julho e agosto têm 31 dias cada, faz 62 dias que comecei a escrever, o que me deixa com uma média de 1,5 páginas escritas por dia. Não que eu esteja escrevendo uma página e meia todo dia. Não. Em alguns dias, não consigo escrever nada; em outros, escrevo até quatro páginas. Essa média me deixa muito satisfeita, pois indica que não vou levar anos escrevendo esse primeiro livro. Já estou chegando à página 100 e ainda estou nos eventos do mês de abril (a história vai até novembro). Acredito que deve chegar a quase 400 páginas e, nesse ritmo, vou levar somente pouco mais de seis meses para terminar. Essa é uma previsão muito boa.</span></div>
</div>
Mônica Cadorinhttp://www.blogger.com/profile/12021522543152657816noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-397518384120397677.post-36366255788614928152015-08-21T20:00:00.000-03:002015-08-22T19:08:20.076-03:00MISCELÂNEA<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia;">O problema de estar escrevendo um romance/novela é
que não me sobra tempo para escrever os textos do blog. Então este texto será
composto de apenas duas notícias.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia;">Em primeiro lugar, a <a href="http://romancesmonica.blogspot.com.br/search/label/A%20hist%C3%B3ria%20de%20Rodrigo"><i>história de Rodrigo</i></a>, meu
encanto atual. Tenho escrito bastante e estou na página 80. Para o namoro
começar de fato, falta só eles darem esse nome. A turma da escola já começou a
se opor a Rodrigo, ainda sutilmente. A família de Ângela está desconfiada e a
de Rodrigo nem imagina o que está acontecendo realmente. Para mim, o importante
é que os dois adolescentes estão felizes juntos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia;">No início de agosto, um grupo com 11 escritores
lançou um novo canal literário no Youtube. Chama-se <b>APOLOGIA DAS LETRAS</b>. Eu
faço parte desse grupo e meu primeiro vídeo foi ao ar dia 20/8. Com livro para
escrever e vídeo para gravar, não sobra mesmo tempo para escrever para o blog, né?
Aos poucos eu vou me organizando e arranjando tempo para tudo. Para facilitar a
busca de vocês, aqui vai o link <b><a href="https://www.youtube.com/channel/UCA7P3QOKG8y5B0O5CzaY3bA">para o canal</a> </b>e também o link <a href="https://www.youtube.com/watch?v=LPZFgxBycWM"><b>para o meu vídeo</b></a>. Não
deixe de se inscrever. Temos também uma <a href="https://www.facebook.com/apologiadasletras"><b>fan-page no Facebook</b></a>. <o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia;">Não tenho outras novidades, nem tenho pensado em
temas que não estejam diretamente relacionados à </span><a href="http://romancesmonica.blogspot.com.br/search/label/A%20hist%C3%B3ria%20de%20Rodrigo" style="font-family: Georgia;"><i>história de Rodrigo</i></a><span style="font-family: Georgia;">. Então,
por ora, fico por aqui.<o:p></o:p></span></div>
Mônica Cadorinhttp://www.blogger.com/profile/12021522543152657816noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-397518384120397677.post-19849585005386304622015-08-01T22:39:00.000-03:002015-08-01T22:41:55.052-03:00UM MÊS DEPOIS<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia;">Sim, já faz um mês que comecei <a href="http://romancesmonica.blogspot.com.br/search/label/A%20hist%C3%B3ria%20de%20Rodrigo"><i>a história de Rodrigo</i></a>. Estou caminhando bem: 51 páginas (média de 1,7 páginas por dia) e a
história, que começa no mês de fevereiro, já está no mês de março. Rodrigo já
conheceu Ângela e está encantado com ela.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia;">Quando eu comecei a escrever, estabeleci como meta
escrever pelo menos uma página por dia – o que dobraria minha média histórica,
que é de meia página ao dia. Fiz isso seguindo a sugestão de Stephen King, em “<b><i>Sobre
a escrita</i></b>”. Ele também estabelece metas diárias e persiste na atividade até
cumpri-la. É bem verdade que a meta dele (cerca de 10 páginas) é muito maior do
que a minha mas esse é o trabalho dele, enquanto que eu preciso de um emprego
que pague as minhas contas. Então a minha meta é muito inferior à dele mas, ao
mesmo tempo, um desafio para mim. E estou conseguindo cumprir e até
ultrapassar. Comecei a marcar a primeira letra escrita em cada dia e assim
percebi que, enquanto que, em alguns
dias com mais atividades extra-escrita, eu só consigo escrever meia-página, nos
dias em que posso dedicar um pouco mais de tempo à tarefa, tenho escrito até
quatro páginas. Se, como Stephen King, eu tivesse três horas diárias
exclusivamente para escrever, eu produziria bem mais do que as dez páginas da
meta dele. Se, em meia hora, eu consigo escrever quatro páginas, em três horas
eu escreveria pelo menos 20 páginas (sempre se perde algum tempo organizando as
palavras). Quem sabe um dia eu consigo esse tempo?<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia;">No exato dia de hoje eu estou escrevendo uma cena
longa, que é o primeiro encontro de Rodrigo e Ângela fora da escola, num sábado
à tarde. A vontade de se considerarem namorados virá com o segundo encontro, no
sábado seguinte. E então os problemas começarão: a família e os amigos não
aceitarão que ele goste dela e expressarão isso com hostilidade. Como todo
adolescente, Rodrigo precisa se sentir aceito por seu grupo social e o romance
com Ângela o afasta desse objetivo. Como o encanto inicial sobreviverá a tanta
adversidade? Quem sabe eu poderei contar isso no próximo mês.<o:p></o:p></span></div>
Mônica Cadorinhttp://www.blogger.com/profile/12021522543152657816noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-397518384120397677.post-88937293510924610322015-07-11T15:00:00.000-03:002015-07-13T11:06:59.028-03:00PERGUNTA DE ENTREVISTA<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Georgia","serif";">Quando vejo/leio/ouço um escritor ser
entrevistado, além de ficar atenta a suas respostas, fico imaginando que
aquelas perguntas poderiam ser feitas a mim, e fico pensando em que respostas
eu daria. Ouvi uma pergunta este ano que primeiro me deixou surpresa e depois
confusa de como responder – e eu não entendia por que, se era uma pergunta tão
básica. É que, a meu ver, a pergunta está errada. Fiquei refletindo sobre ela
muitas semanas e agora publico aqui a tal pergunta e minha resposta.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Georgia","serif";"><b><i>P: Quem é a pessoa por trás do autor?</i></b><o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Georgia","serif";"><b><i>R:</i></b> Não existe ninguém por trás do autor.
Exercer uma atividade criativa não é como virar super-herói. Ser escritora não
é uma máscara que eu visto, ou uma roupa colante com capa (ou melhor, sem capa,
como recomenda Edna Moda, do filme <b><i>Os Incríveis</i></b>). Eu não “viro
escritora” quando pego caneta e papel para escrever. Ser escritora é tudo, é a
pessoa que eu sou. Eu não desligo minha identidade escritora para almoçar ou
tomar banho. Eu não deixo de ser escritora quando vou à ginástica ou ao cinema.
Ao contrário, penso que é nessas atividades de vida cotidiana que minha
“identidade escritora” está mais ativa. Então penso que, na verdade, o que você
quer saber é “o que você escritor faz quando não está efetivamente escrevendo?”
A resposta é muito simples: quando não estou efetivamente escrevendo, estou
vivendo como qualquer pessoa: pegando metrô cheio para ir trabalhar; almoçando;
lavando louça; dormindo; lendo; assistindo a filmes; fazendo dever de casa com
a filha; passeando com o marido; e todas essas coisas de gente normal. Afinal de
contas, todo autor é, antes de tudo, uma pessoa normal.<o:p></o:p></span></div>
Mônica Cadorinhttp://www.blogger.com/profile/12021522543152657816noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-397518384120397677.post-72273673787159918032015-07-01T09:28:00.001-03:002015-07-01T09:28:26.083-03:00CHEGOU A HORA<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Segurei a vontade o quanto pude; contive
a abstinência até onde fui capaz. Mas agora chega. Esse desejo é mais forte do
que eu e eu vou ceder e me entregar a ele: hoje começo a escrever a <a href="http://romancesmonica.blogspot.com.br/search/label/A%20hist%C3%B3ria%20de%20Rodrigo"><i>história de Rodrigo</i></a> (ainda sem título). Já elaborei tudo o que podia, já desenvolvi
personagens, trama, cenas, falas, tudo o que era necessário. Para fazer a
história se desenvolver mais, a partir de agora, só escrevendo. Então vou
escrever.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Começo, como sempre, do começo, embora
tenha visto em algum lugar que começar do começo é uma situação clichê. Não faz
mal. Preciso desse tempo para apresentar as personagens, o cenário, a situação
em seu momento de calma. Não é o tipo de história que dá pra começar já
apresentando o conflito. Então começo do começo, com Rodrigo acordando e indo
para a escola nova, no primeiro dia de aula, em fevereiro. Ângela só aparece
depois do Carnaval – que eu ainda tenho que descobrir quando foi, naquele ano.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Ah, pois é, acabou virando romance
histórico. Quando eu a inventei, era para acontecer no ano em que eu
escrevesse. Mas depois que criei as duas sequências à história, acontecendo
anos e anos depois, eu só tinha duas alternativas: fazer o livro 1 no presente
e jogar o livro 3 para o futuro; ou fazer o livro 3 no presente e jogar o livro
1 para o passado. Escolhi a segunda opção. Então Rodrigo é adolescente mais ou
menos em 2007 (preciso conferir essas contas), no primeiro livro. O segundo
livro se passa em 2013 e o terceiro, em 2017, quando estarei justamente
escrevendo-o.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Não será difícil recriar o ano de 2007.
Nossa cultura não mudou tanto assim que eu precise de muita pesquisa para
contextualização. O cuidado maior será quanto às questões de tecnologia, que me
parece ser a área em que estão as maiores diferenças.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Estou muito feliz com a perspectiva de
trazer Rodrigo e Ângela à vida, de fato, escritos em papel. Depois eu conto pra
vocês como está ficando.</span><span style="font-family: Georgia, serif;"><o:p></o:p></span></div>
Mônica Cadorinhttp://www.blogger.com/profile/12021522543152657816noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-397518384120397677.post-37190269614332152322015-06-21T14:45:00.000-03:002015-06-21T14:45:24.177-03:00SOBRE A ESCRITA<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia;">Acabei de ler (pela segunda vez, tomando notas) <b><i>Sobre
a escrita</i></b>, de Stephen King. Fiquei encantada com a forma simples e
despojada de ele falar – sim, o texto parece uma conversa entre amigos. E
adorei o conteúdo, em parte porque concordo com ele em muitas coisas – e é
muito bom ouvir seu pensamento polêmico na boca de alguém famoso, porque isso
para mim significa que estou no caminho certo – e em parte para organizar meu método
e acrescentar o que falta. Quem sabe assim não consigo saltar de “escritora
competente” para “boa escritora”? e finalmente ter meus livros publicados e
lidos em quantidade.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia;">A pior parte é ler os “do” e “don’t” (“faça” e “não
faça”) e estar coma história mais recente ainda fechada numa caixa. Ele
recomenda escrever um livro em três meses e depois passar seis semanas em tempo
de espera, para o escritor esquecer o que escreveu e para o texto amadurecer
(exatamente o termo que eu uso). Para mim, seis semanas é pouco. Minha memória é
muito boa e às vezes nem um ano inteiro (o <b>meu
</b>tempo de espera) é o bastante para que eu esqueça falas inteiras de algum
trecho mais marcante da história. Ah, e eu adoraria poder escrever um livro em
três meses. Se eu tivesse três ou quatro horas por dia para essa atividade
(como ele recomenda e os escritores profissionais têm), eu certamente faria um
livro de 300 páginas em três meses (escrevi as 160 páginas de <a href="http://romancesmonica.blogspot.com/search/label/O%20maior%20de%20todos"><b><i>O maior de todos </i></b></a>em 40 dias: estava de férias e passava o dia
escrevendo). Então, ao ler os “do” e “dont’s” do amigo Steve, minha vontade é
pegar <a href="http://romancesmonica.blogspot.com.br/search/label/De%20m%C3%A3os%20dadas"><b><i>De mãos dadas</i></b> </a>de dentro da caixa e conferir se fiz o que ele
recomenda. Mas isso só será possível em novembro. Enquanto isso, vou conferindo
esses pontos nas histórias mais antigas que ainda não foram publicadas. Lá vou
eu incrementar minhas revisões... e isso é ótimo!<o:p></o:p></span></div>
Mônica Cadorinhttp://www.blogger.com/profile/12021522543152657816noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-397518384120397677.post-88616390765359865652015-06-11T06:00:00.000-03:002015-06-11T06:00:07.906-03:00INFLUÊNCIAS<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Georgia","serif";">Quando se pergunta a um escritor que
autores e obras o influenciaram, a resposta em geral fala dos autores imortais
e das obras clássicas: Fiodor Dostoievsky, Émile Zola, Charles Dickens, Joaquim
Maria Machado de Assim, Jane Austen, Leon Tolstoi, Jorge Amado, Stendhal,
Gustave Flaubert, Alexandre Dumas, entre tantos outros medalhões que são
exemplo de como se escrever bem. Eu tenho alguns desses na minha lista também
mas tenho que reconhecer que sou muito influenciada, especialmente em termos de
caracterização das personagens e construção da dramaticidade das cenas, por uma
obra que não é exatamente literária, mas televisiva: <b><i>Jornada nas Estrelas – a série
clássica</i></b>, estrelada por atores que, infelizmente vêm nos deixando, um
por um. <b><i>Jornada nas Estrelas</i></b> declaradamente buscou muitas de suas
referências na obra de Shakespeare, então ouso dizer que, indiretamente,
Shakespeare é uma influência importante na minha obra. E então eu me lembro do
curto encontro que tive com o escritor e acadêmico Antônio Olinto, quando
mostrei a ele <b><i><a href="http://romancesmonica.blogspot.com/search/label/Construir%20a%20terra%20conquistar%20a%20vida">Construir a terra, conquistar a vida</a></i></b>. Numa olhada rápida, ele
identificou a quantidade de diálogos existentes no texto e disse algo que ficou
marcado na minha memória: “o grande mestre dos diálogos é Shakespeare”. Conheço
Shakespeare apenas de filmes e óperas, ainda não li nenhum dos textos dele. Mas
fico pensando: meus diálogos (a quantidade e o uso que faço deles) serão
influência de Shakespeare, recebida pelos filmes sobre as obras dele e também
por <b><i>Jornada
nas Estrelas</i></b>? Se a resposta for “não”, permanece a questão de de onde
eu tiro tantos diálogos. E, se a resposta for “sim”, fico honrada de beber de
uma fonte tão rica e valiosa.<o:p></o:p></span></div>
Mônica Cadorinhttp://www.blogger.com/profile/12021522543152657816noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-397518384120397677.post-68991356023508789672015-06-01T21:30:00.000-03:002015-06-05T21:58:30.464-03:00APENAS SEIS ANOS<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Mais um aniversário do blog. Faz seis anos que eu comecei a me aventurar nesse território da publicação virtual, trazendo para meus leitores curiosidades sobre meus livros, reflexões sobre meu método de criação e novidades várias sobre o livro que estou escrevendo no momento. Tem sido uma experiência interessante, embora muitas vezes me pareça que estou aqui conversando com as paredes, pois meus textos são vistos, mas pouco comentados. A sorte é que eu sou teimosa e prossigo de qualquer jeito, atolada na lama até os joelhos ou remando contra a maré. Não importa, eu estarei aqui, jogando minhas palavras ao vento (clichê!) na esperança de que alcancem alguém.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Não é fácil ter assunto para seis anos de textos. Como são três por mês, são 36 textos por ano. Em alguns anos, publiquei a mais; em alguns anos, publiquei a menos, então não basta multiplicar 36 por 6 para saber quantos textos estão publicados aqui. A conta vem a ser mais complexa.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Cheguei a pensar em começar hoje meu novo livro (<i><a href="http://romancesmonica.blogspot.com.br/search/label/A%20hist%C3%B3ria%20de%20Rodrigo">a história de Rodrigo</a></i>, ainda sem título) mas isso seria assumir um compromisso que eu não daria conta de cumprir da forma como gosto: escrever sem parar. Como ainda estou cuidando da publicação de <b><i><a href="http://romancesmonica.blogspot.com/search/label/Construir%20a%20terra%20conquistar%20a%20vida">Construir a terra, conquistar a vida</a></i></b>, não quero desviar minha atenção com uma atividade muito mais absorvente como é o processo de criação e escrita. Então deixo para começar depois. Não tenho pressa.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Feliz aniversário do blog para mim que escrevo e para vocês que leem. </span></div>
Mônica Cadorinhttp://www.blogger.com/profile/12021522543152657816noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-397518384120397677.post-12417083059523933092015-05-21T12:46:00.001-03:002015-05-21T12:46:46.084-03:00OS DIÁLOGOS<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Estive lendo Álvares de Azevedo e Ernest
Hemingway (livros de contos que estavam na estante há anos, quase esquecidos) e
descobri que sou mesmo neurótica pela correta indicação de quem fala nos
diálogos. É um cuidado que eu sempre tenho e que recomendo a outros escritores,
e que eles, autores consagrados, não têm. Como os famosos e imortais são eles,
a errada devo ser eu, por me preocupar com um detalhe com que os grandes
figurões não se preocupam. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Bem, chamar de neurose deve ser exagerado
porque eu tenho motivos muito justos e racionais para desejar sempre saber quem
está falando: para mim, cada personagem tem uma voz e um modo de falar
particular e, se eu não souber quem está falando, não posso atribuir essas
características àquela frase. E ler todas as frases com a mesma voz é realmente
maçante.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Achei Hemingway brilhante na narrativa.
Ele descreve, ele envolve, ele cativa. Mas achei os diálogos fracos e vazios.
Achei que não acrescentaram nada à história e que, talvez, textos apenas
narrativos poderiam ter sido mais agradáveis de se ler (isso porque adoro ler
diálogos). Eu lia os diálogos e pensava “e daí? Para que essa personagem disse
isso? O que essa fala esclareceu ou valorizou?” E aí meio que entendo porque
muitas pessoas elogiam os diálogos das minhas personagens: eles me ajudam a
construir a caracterização das personagens e trazem informações importantes
sobre a visão de mundo daquela personagem e, por extensão, da época em que a
personagem vive. Meus diálogos têm emoção, têm drama, têm conflitos; é nos
diálogos que a relação humana acontece. E eu gosto disso. Então acho que vou
continuar neurótica nesse aspecto.</span><span style="font-family: Georgia, serif;"><o:p></o:p></span></div>
Mônica Cadorinhttp://www.blogger.com/profile/12021522543152657816noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-397518384120397677.post-42291161718213532592015-05-11T09:25:00.000-03:002015-05-11T09:25:05.531-03:00NOVIDADES DE PROCESSO CRIATIVO<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Pela primeira vez estou
inventando <a href="http://romancesmonica.blogspot.com.br/search/label/A%20hist%C3%B3ria%20de%20Rodrigo">uma história</a> dividida em partes, que no final formação livros
independentes. Eu não tinha noção de como é esse processo e estou descobrindo
que, diferente do que eu pensava que seria, eu não vou criar todo o livro 1 primeiro,
para depois me dedicar ao livro 2 e só então detalhar o livro 3. Como é uma
história só, ela acontece toda ao mesmo tempo na minha cabeça. Eu até tento
detalhar mais as cenas do livro 1 mas muitas vezes me pego detalhando cenas
inteiras do livro 3 que, se tudo correr conforme o planejado, eu só vou
escrever em 2017.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Além dos detalhes da ação,
vou construindo os detalhes de caracterização das personagens. <a href="http://romancesmonica.blogspot.com.br/search/label/A%20hist%C3%B3ria%20de%20Rodrigo"><i>Rodrigo</i></a> deve ser
alto ou baixo? Tipo rebelde ou comportado? Gosta de rock, funk, pop ou música
clássica? Torce para qual time de futebol? Como adolescente e púbere que é,
deve ter espinhas nas bochechas? Cada escolha dessas me abre um leque de
comportamentos e falas possíveis para usar e eu, na verdade, gosto de experimentar
todos eles antes de me decidir por algum.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">E assim vou, experimentando
e detalhando devagar, construindo personalidades e recriando o mundo em que
Rodrigo e Ângela vão viver e se encontrar.</span><span style="color: #999999; font-family: Georgia, serif;"><o:p></o:p></span></div>
Mônica Cadorinhttp://www.blogger.com/profile/12021522543152657816noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-397518384120397677.post-64243937422420952942015-05-01T15:53:00.001-03:002015-05-01T15:54:24.095-03:00RELACIONAMENTO<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Estou num momento interessante de meu
relacionamento com <i><a href="http://romancesmonica.blogspot.com.br/search/label/De%20m%C3%A3os%20dadas">Toni</a></i>. A história está guardada, lacrada numa caixa de
arquivo e meu compromisso é só reler depois de 1/11/2015 (um ano depois que
acabei de escrever). Mas, se posso evitar ler, é claro que não posso evitar
lembrar. Então, volta e meia me pego revendo cenas que fiz, lembrando de gestos
e falas, e sentindo saudades das personagens com quem convivi por três anos e
cinco meses: Luigi, Raquel, Ricardo, Letícia, Dona Luizinha, Rosa e,
naturalmente, Toni.<o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Tenho muita satisfação em lembrar. Fico com a
sensação de que fiz direito, de que o texto realmente ficou bom. E o melhor é a
certeza de que a saudade vai ter fim. E que, depois de 1/11/2015, eu poderei
ler tudo sempre que quiser.</span><span style="font-family: Georgia;"><o:p></o:p></span></div>
Mônica Cadorinhttp://www.blogger.com/profile/12021522543152657816noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-397518384120397677.post-8357612746565916622015-04-21T06:00:00.000-03:002015-04-21T06:00:00.299-03:00VIDA E MORTE<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Acusam-me de matar muitas personagens em minhas histórias mas minha mania de tabelas tem outra opinião. Na verdade, em minhas histórias nasce muita gente. Se são 72 mortes em 59 histórias (conto apenas as que eu escrevi até o fim) – média de 1,22 mortes por história – são 66 nascimentos nas mesmas 59 histórias – média de 1,18 nascimentos por história. </span></div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Há apenas oito histórias com três ou mais mortes: <b><i>Juliana</i></b> (4 mortes), <b><i>Viagem sem volta</i></b> (3 mortes), <a href="http://romancesmonica.blogspot.com/search/label/Mosteiro"><b><i>Mosteiro</i></b></a> (4 mortes), <a href="http://romancesmonica.blogspot.com/search/label/O%20maior%20de%20todos"><b><i>O maior de todos</i></b></a> (12 mortes, mas há que se considerar o período da Peste Negra e a trama de golpe de estado), <a href="http://romancesmonica.blogspot.com/search/label/Primeiro%20a%20honra"><b><i>Primeiro a honra</i></b></a> (3 mortes), <a href="http://romancesmonica.blogspot.com/search/label/Vingan%C3%A7a"><b><i>Vingança</i></b></a> (8 mortes, mas há que se considerar que é uma história de vingança), <a href="http://romancesmonica.blogspot.com/search/label/O%20canhoto"><b><i>O canhoto</i></b></a> (4 mortes, como em <a href="http://romancesmonica.blogspot.com/search/label/Mosteiro"><b><i>Mosteiro</i></b></a>), <a href="http://romancesmonica.blogspot.com.br/search/label/De%20m%C3%A3os%20dadas"><b><i>De mãos dadas</i></b></a> (6 mortes, sem esquecer de considerar a Gripe Espanhola, que matou mais do que eu), totalizando 44 mortes só aqui.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Do outro lado, são cinco histórias com mais de três nascimentos: <b><i>Juliana</i></b> (4 nascimentos), <b><i>Idade média</i></b> (5 nascimentos), <a href="http://romancesmonica.blogspot.com/search/label/Tudo%20que%20o%20dinheiro%20pode%20comprar"><b><i>Tudo que o dinheiro pode comprar</i></b></a> (4 nascimentos), <a href="http://romancesmonica.blogspot.com/search/label/Construir%20a%20terra%20conquistar%20a%20vida"><b><i>Construir a terra, conquistar a vida</i></b></a> (17 nascimentos), <a href="http://romancesmonica.blogspot.com.br/search/label/De%20m%C3%A3os%20dadas"><b><i>De mãos dadas</i></b></a> (22 nascimentos), totalizando 52 nascimentos só aqui.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Percebe-se também que quanto maior o número de páginas, maior o número de nascimentos e menor o número de mortes: <a href="http://romancesmonica.blogspot.com/search/label/Construir%20a%20terra%20conquistar%20a%20vida"><b><i>Construir a terra, conquistar a vida</i></b></a> tem 895 páginas manuscritas, 2 mortes e 17 nascimentos; <a href="http://romancesmonica.blogspot.com.br/search/label/De%20m%C3%A3os%20dadas"><b><i>De mãos dadas</i></b></a> tem 810 páginas manuscritas, 6 mortes e 22 nascimentos.Então, se há nascimentos como há mortes (para não falar na quantidade de personagens que nem nascem nem morrem durante as histórias), na verdade o que há em minhas histórias é um retrato mais ou menos real do que é a vida: pessoas nascem, vivem e morrem. Sem cobranças, sem culpas.</div>
</span><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
</div>
Mônica Cadorinhttp://www.blogger.com/profile/12021522543152657816noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-397518384120397677.post-40408623842910465762015-04-11T06:00:00.000-03:002015-04-11T06:00:04.363-03:00FINALMENTE VAI NASCER EDUARDO<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia;">Quem será essa personagem que merece ter seu
nascimento anunciado? É o filho de <i><a href="http://romancesmonica.blogspot.com.br/search/label/A%20hist%C3%B3ria%20de%20Rodrigo">Rodrigo</a></i>, o protagonista de meu próximo
romance. Estou numa fase de organizar as informações e a estrutura da história
e uma das questões a definir é o nome das personagens. Pensei em chamá-lo de
Lucas ou de Tiago mas alguma coisa me dizia que esses nomes não seriam bons. Em
vez de ficar quebrando a cabeça para resolver um problema, gosto de deixar o
inconsciente aflorar para que ele resolva. Então parei de pensar em que nome
daria ao menino. De repente, do nada (assim chamamos quando o inconsciente
passa alguma informação à consciência), eu me lembrei que devo seguir uma
tradição que criei, senão ela deixará de ser tradição.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia;">Já expliquei essa tradição em <a href="http://monicadorin.blogspot.com.br/2010/05/nascimentos.html">outro texto</a> mas vou
repetir o princípio básico aqui: filhos de protagonistas nascidos durante a história recebem o nome do último
protagonista que teve filhos. Até hoje, só fiz isso para os meninos. Hora de pesquisar como anda o nascimento de meninas... A tradição começou com <a href="http://romancesmonica.blogspot.com/search/label/Tudo%20que%20o%20dinheiro%20pode%20comprar"><i>Miguel Vasconcelos de Araújo</i></a>,
que foi pai de Ricardo, como <a href="http://romancesmonica.blogspot.com/search/label/Uma%20antiga%20hist%C3%B3ria%20de%20amor%20no%20Largo%20do%20Machado"><i>Ricardo de Almeida</i></a>. Depois <i><a href="http://romancesmonica.blogspot.com/search/label/Construir%20a%20terra%20conquistar%20a%20vida">Duarte Correia</a></i> foi pai
de Miguel. E depois disso (2002), nenhum outro protagonista teve filhos. Agora,
finalmente, Rodrigo terá um filho. Não vou contar seu nascimento porque ele
nasce no tempo entre o livro 2 e o livro 3. Mas é uma criança que nasce
enquanto estou contando uma história, uma vez que <i><a href="http://romancesmonica.blogspot.com.br/search/label/A%20hist%C3%B3ria%20de%20Rodrigo">a história de Rodrigo</a></i> é um
conjunto de três livros. Então, se o protagonista tem um filho, ele deve ter o
nome do protagonista anterior. Não cabe, nos dias de hoje, em pleno Rio de
Janeiro (época e local da história de Rodrigo), chamar uma criança de Duarte –
essa forma do nome caiu em desuso por aqui (embora continue sendo usada em
Portugal). Então vamos modernizar e abrasileirar Duarte e vê-lo transformar-se
em Eduardo.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia;">É uma alegria dar continuidade a uma tradição que é
só minha e que, portanto, precisa de mim para continuar existindo. E o problema
de que nome dar ao garoto foi facilmente resolvido: o filho de Rodrigo se
chamará Eduardo. Assim também já fica decidido que, depois de Eduardo, o próximo
menino que nascer se chamará Rodrigo.<o:p></o:p></span></div>
Mônica Cadorinhttp://www.blogger.com/profile/12021522543152657816noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-397518384120397677.post-64142623424821923092015-04-01T06:00:00.000-03:002015-04-01T06:00:01.561-03:00DE REPENTE, 30<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Georgia","serif";">Este mês faz 30 anos que eu resolvi que
escrever histórias era uma atividade interessante e algo que eu gostaria de
fazer intensamente. É claro que eu não podia imaginar que 30 anos depois eu
estaria falando sobre isso, ainda mais num blog. Pois é, há 30 anos atrás, não
existia internet e nem mesmo computador pessoal como os conhecemos hoje. Muita
coisa mudou no mundo em 30 anos e eu também mudei muito durante esse tempo.
Cresci, estudei, casei, mudei de casa várias vezes, aprendi muitas coisas, me
tornei mãe. Minhas histórias acompanharam esse percurso de vida, crescendo,
estudando, aprendendo, mudando, formando famílias. É interessante ver os textos
que eu escrevia há 30 anos atrás. Pensando melhor, é tenebroso ver esses
textos. Eu era apenas uma adolescente imatura e as histórias mal-contadas
refletem isso. Hoje vejo adolescentes (meninos e meninas) de 14 e 15 anos que
escrevem muito melhor do que eu escrevia com a mesma idade. Talvez porque eles
estão intencionalmente escrevendo um romance e, portanto, conscientes e atentos
à estrutura e aos elementos do gênero. Eu nunca escrevi livros; a vida toda
escrevo histórias, que no decorrer da escrita se mostram contos, novelas e
romances, e depois viram livros. Tudo realmente informal, no fluxo do
inconsciente. Os elementos necessários aos gêneros vão entrando no texto
devagar e de forma automática durante a escrita, ou analiticamente durante as
revisões.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Georgia","serif";">Meu método e procedimentos também
mudaram, amadureceram, consolidaram-se e hoje são muito mais consistentes e
refletidos do que há 30 anos atrás. Eu agora sei o que fazer com uma idéia, como
construí-la e desenvolvê-la, como trabalhar os temas e amadurecer as
personagens.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Georgia","serif";">Os objetivos mudaram também e, se no
início eu queria revolucionar a história da literatura brasileira, hoje fico
feliz por escrever o que alguns chamam de literatura de entretenimento. Há um
certo preconceito nessa denominação, como se fosse uma forma menor de
literatura, mas hoje isso não me incomoda mais. O importante é fazer bem feito,
e esse é meu empenho. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Georgia","serif";">Chego então aos 30 anos com os seguintes
números:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Georgia","serif";">- 311 ideias registradas<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Georgia","serif";">- 141 histórias criadas (com começo, meio
e fim)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Georgia","serif";">- 23 histórias sobreviventes, que se
dividem em:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Georgia","serif";"> -
2 contos<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Georgia","serif";"> -
3 romances de cavalaria<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Georgia","serif";"> -
18 romances ou novelas<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Georgia","serif";">- 10 histórias suspensas (aguardando eu
resolver algum problema estrutural para poder escrever)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Georgia","serif";">- 20 histórias sobreviventes escritas<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Georgia","serif";">- 8 histórias publicadas: O destino pelo
vão de uma janela, O processo de Ser, Pelo poder ou pela honra, O aro de ouro,
Nem tudo que brilha..., O maior de todos, Primeiro a honra, A noiva trocada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Georgia","serif";">- 11 histórias na fila de publicação: Construir
a terra conquistar a vida, Vingança, Amor de redenção, Não é cor-de-rosa, O
canhoto, Biblioteca de Kerdeor (Romance em prosa do Cavaleiro de Nova Gália,
História da vingança do bretão, Os Cavaleiros Cantores), O cisne (conto),
Labirinto vital (conto), O Além (conto).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Georgia","serif";">- 1 história escrita aguardando
avaliação: De mãos dadas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Georgia","serif";">- 4 histórias aguardando para serem
escritas: Rodrigo – que vai gerar 3 livros, Amnésia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Georgia","serif";">Durante esses 30 anos, passeei pelos
gêneros – conto, crônica, novela, romance, poema – e por sub-gêneros –
histórico, urbano atual, ficção científica, alegoria, policial, suspense,
fantasia. Me diverti muito com todos eles, abandonei uns, demonstrei
preferência por outros. A predileção pelo romance histórico parece óbvia mas não
é real: também gosto bastante de ambientar histórias no presente da minha
cidade; gosto de andar por onde minhas personagens andam, de ver o que elas veem.
Gosto de me estender nos romances, mas também de ser rápida e objetiva nas
novelas. Então, na verdade, apenas gosto de contar histórias, de preferência
longas, em que as personagens possam desenvolver e mostrar suas personalidades,
de forma que sejam amadas ou odiadas pelos leitores.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Georgia","serif";">Não sei como estarei daqui a trinta anos,
quantas histórias terei inventado, quantos livros estarão publicados. Mas
espero poder voltar aqui (ou ao que existir na época, no lugar dos blogs
atuais) para contar a vocês.<o:p></o:p></span></div>
Mônica Cadorinhttp://www.blogger.com/profile/12021522543152657816noreply@blogger.com0