terça-feira, 21 de dezembro de 2010
DE ONDE VÊM AS IDÉIAS?
sábado, 11 de dezembro de 2010
LÍNGUAS ARCAICAS / TU x VOCÊ
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
SEGREDOS NAS HISTÓRIAS
Às vezes eu me vejo em situações complicadas na hora de escrever esses textos que publico aqui. Percebi que cito mais umas histórias do que outras, e estou tentando equilibrar essas contas mas não é tão simples como pensei.
É muito mais fácil falar de histórias longas, romances de mais de 200 páginas, pois são histórias com mais personagens, mais eventos, mais temas trabalhados, mais assunto para falar. Tratar de contos é difícil, pelas próprias características do conto: poucas personagens, trama simples, ambientação simples. Acabo não tendo muito o que dizer. Há histórias também que eu tenho que ter cuidado ao me referir, pois têm segredos que eu não gostaria de revelar antes da hora. É o caso de O destino pelo vão de uma janela, Pelo poder ou pela honra, O aro de ouro, Nem tudo que brilha..., O Cisne, O maior de todos, Vingança. Mesmo quando a história não tem grandes segredos, os caminhos da trama não devem ser contados em detalhes para não tirar do leitor a surpresa de descobrir certas coisas junto (ou antes!) da personagem. Então também por isso eu cito mais umas histórias do que outras. Pelo poder ou pela honra, por exemplo, é um problema para mim, pois há certos detalhes na caracterização das personagens que são decisivos na disputa entre os irmãos. Mantenho o mistério na página 1 mas começo a dar as informações a partir da página 2. Então, se eu for falar da história em geral, vou acabar revelando alguns segredos, e o trabalho que tive para ir entregando as informações em doses homeopáticas terá sido em vão. Então eu cito pouco essa história não por não gostar dela, mas porque eu não quero entregar os segredos que eu inventei para ela. O que posso dizer é que é uma história confusa, como o momento que eu estava vivendo. Consegui decifrar alguns símbolos, que me fizeram entender como o meu inconsciente sentiu aquele ano de 1993. E é só o que posso falar dela. O máximo de detalhes que posso contar já está na sinopse da história e no pequeno trecho que disponibilizei.
Enquanto isso, fico eu aqui inventando textos genéricos, que falam mais do processo do que das histórias em si, para não contar os segredos que minhas personagens guardam com tanto empenho.
domingo, 21 de novembro de 2010
LORENZO
Essa personagem foi um acidente de percurso no processo de re-escrita que resultou em O Canhoto. Diferente de Juan Miguel, que foi previsto e planejado, Lorenzo simplesmente aconteceu, apareceu, e de repente eu tive que decidir um destino para ele. Como hoje estou mais atenta a meu processo de criação, entendi o significado de Lorenzo quando ainda estava escrevendo a história.
Logo que ele apareceu, chamei-o de Giovanni, mas isso o colocaria a par dos três “joãos” da história, e essa não era minha intenção. Então considerei a devoção da cidade de Gênova a São Lourenço – tanto que a igreja matriz é dedicada a ele, e dei à personagem o nome de Lorenzo, que devia ser um nome bem comum na cidade.
Lorenzo é um homem de quase 40 anos (bastante maduro para a época em que a história está ambientada), solteiro, genovês, que mora na subida de um dos morros que cercam a cidade de Gênova. Ele é sustentado pela família, que o isolou ali porque a convivência dele com o resto do mundo era insuportável, pois Lorenzo tem deficiência no desenvolvimento mental, o que o faz ser comparado a uma criança de 5 anos.
Ele poderia ter passado toda a vida ali, na subida do morro, sem que ninguém soubesse dele. Mas ele entra na história quando Miguel precisa acomodar o cavalo de Nicolaas. Como o cavalo de Miguel é um guerreiro bem treinado, achei que não seria correto Miguel deixá-lo solto para se perder ou ser roubado. Na casa dele também não cabia. Então aparece essa figura que mora numa área não habitada da cidade e que faz o favor de tomar conta do cavalo de Miguel – e depois do cavalo de Nicolaas, que ele treina para a guerra como Miguel ensinou. Era uma necessidade da trama, sem dúvida, mas era também uma necessidade do meu inconsciente. Ele poderia ter qualquer conjunto de características – já que era uma personagem nova, sem importância, e que sairia da história antes do final. O que me fez decidir que ele teria uma deficiência?
Lorenzo foi inventado para cuidar do cavalo de Miguel e continuar em Gênova quando Miguel e Nicolaas fossem para a Cruzada, saindo assim da história. De repente, percebi que ele tinha gostado de ser útil, e não se contentaria em continuar sendo apenas “um retardado que mora na subida do morro”. De repente eu vi Nicolaas considerando a possibilidade de levá-lo à Terra Santa, como escudeiro e treinador dos cavalos. Vi Nicolaas louvar Miguel por ter ensinado ao retardado um ofício (treinar cavalos de guerra), e argumentar que, embora lento, Lorenzo era capaz, sim, de aprender e fazer coisas bem feitas. Miguel não teve muita escolha senão levá-lo, dando a ele a chance de ter uma nova vida, integrado à sociedade, com um ofício útil e a esperança de construir uma família e de viver como qualquer pessoa.
Nossa sociedade atual ainda é muito exclusiva (no sentido de “que exclui”). Evita o que é diferente, não aceita o que não consegue compreender, tem medo do que não pode controlar. Pessoas com deficiência são diferentes, incompreendidas e, às vezes, incontroláveis. Por isso estão sujeitas a todo tipo de pré-conceito de uma sociedade que, se pudesse, muitas vezes os desejaria isolados “na subida do morro”, de forma que não atrapalhem o desenvolvimento das atividades das pessoas “normais”, não constranjam as pessoas próximas com suas atitudes “esquisitas”, “inexplicáveis”, e sua aparência “alienígena” e às vezes “dismórfica”.
Lorenzo é minha segunda personagem deficiente (a primeira era uma moça cega numa história descartada), considerando que ser canhoto hoje em dia é apenas ser diferente da maioria (embora Nicolaas se considere deficiente por ser canhoto), e aparece num momento importante da minha vida, em que eu enfrentava a aceitação do autismo da minha filha, na época com quatro anos. As questões pontuais são diferentes entre Lorenzo e Maria Clara, mas a atitude de Miguel é a minha: aceitar a diferença e estimular o desenvolvimento pleno da pessoa, oferecendo oportunidades de aprendizagem e experiências de amadurecimento. Como fez Miguel com Lorenzo, espero também conseguir ensinar Maria Clara a integrar-se na sociedade e ter uma vida independente, em que sonhos podem ser sonhados e, quem sabe, alcançados.
Será que terei outras personagens deficientes? Será que terei alguma personagem autista? Não sei. Isso é algo que só meu inconsciente saberá dizer, e eu (consciente) só vou saber quando acontecer. Por outro lado, Maria Clara pode vir representada em qualquer tipo de personagem, pois o que está em jogo, nessas alegorias simbólicas que meu inconsciente cria, não é a caracterização exata, mas algum tipo de atitude (no caso de Lorenzo, é a aceitação e os ensinamentos de Miguel), um papel social, um relacionamento, às vezes um simples gesto – é o que permite que uma mesma personagem represente diferentes pessoas e papéis sociais da minha vida real.sexta-feira, 12 de novembro de 2010
HISTÓRIA NOVA
Eu sei que não tenho tempo para escrever. Eu não posso parar tudo para escrever. Mas está começando a ficar difícil me conter.
Meu trabalho no Patrimônio Nacional atualmente é a pesquisa do ecletismo em São Paulo, para embasar processos de tombamento já abertos de prédios com essa característica. Estou portanto lendo muito sobre o ecletismo na Europa, no Brasil e especialmente em São Paulo. E o ecletismo chegou a São Paulo junto com o café, nas fazendas do Vale do Paraíba, e depois do Vale do Tietê para, por fim, formar as casas da classe abastada da capital. É impossível não ver as minhas personagens caminhando pelo livro que acabei de ler (A casa paulista, de Carlos A. C. Lemos), pois a história começa numa fazenda de café no interior do estado – provavelmente na região de Campinas – e migra para a capital, e boa parte dela acontece dentro de uma residência eclética. Acho que é a primeira vez que meu trabalho “de verdade” me ajuda nas pesquisas para uma história minha. Até nisso o Iphan é bom para mim.
Eu estava tendo dificuldade para escolher o nome da personagem principal masculina, como comentei nesse texto. Mas, quando lembrei que a família dele é de descendentes de italianos – como eu mesma – eu pude pensar como é a vida dos meus parentes que vivem na colônia, e rapidamente compreendi como será a infância das personagens principais. E encontrei também uma oportunidade de homenagear meu nonno, dando o nome e o apelido dele à minha personagem. Tenho que refazer as cenas usando o nome novo, para ver se funciona. As tentativas foram bem sucedidas até agora, mas é preciso testar as cenas mais densas. Se funcionar, o casal principal terá os nomes do meu nonno e da minha nonna. Embora sejam todos descendentes de italianos nascidos no Brasil – meus avós e minhas personagens – as histórias são muito diferentes.
Essa pesquisa que estou fazendo da arquitetura já me informa sobre aspectos da sociedade, da economia e da cultura da época. Depois terei que ler sobre a história de São Paulo, e ver alguns detalhes específicos, como imigração italiana e a industrialização na década de 1920. Já que a história deve acontecer em São Paulo no início do século XX, não resisto levar minhas personagens à Semana de Arte Moderna – e terei que rever toda a programação. É uma forma que tenho de também estar presente aos grandes momentos da história da arte, e participar das polêmicas e dos debates.
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
O CISNE
Esse conto é uma fábula, uma fantasia, um conto-de-fadas, sei lá. Não se parece com as coisas que eu escrevo, que têm o pé no chão, contexto histórico, tempo cronológico. Não. O cisne se passa em algum lugar, num tempo passado indefinido. Em dois parágrafos o menino vira homem e logo depois está cercado de filhos. É uma história cheia de símbolos. Alguns eu compreendo; outros, não. É uma história simples e ingênua, mas rica em significados.
Tudo começou com um sonho que eu não lembro mais. Havia um menino e cisnes voando. O menino era triste porque não conhecia sua mãe. Eu quis ajudá-lo e escrevi a história.
Há algum tempo atrás, eu tinha vários contos para publicar um livro. Mas eles vão morrendo com o passar dos anos, à medida que eu vou percebendo suas inconsistências (escrever contos não é o meu forte). O cisne vem sobrevivendo pois, por suas características de conto-de-fadas, não há nele inconsistências, apenas símbolos. Meu projeto de publicação para ele, hoje, agrupa-o com outro conto, os textos de prosa poética e as poesias – todos sobreviventes de um processo de seleção rígido.
É difícil falar das características de um conto sem estragar as surpresas da história. Então paro por aqui.
LABIRINTO VITAL
Este conto é uma alegoria. Fala simbolicamente da vida, da morte, dos relacionamentos interpessoais, da busca do sentido da vida, do papel da arte e do artista na construção do conhecimento humano. Não me lembro mais de onde veio a idéia de escrever um texto desses, pois não é o tipo de história característica do meu estilo. Talvez influência de Jorge Luís Borges, pelas falas aparentemente sem sentido, e encontros plenos de significado, quando as personagens concluem o que é óbvio para elas mas esse óbvio permanece obscuro para o leitor; pelos reflexos; pelo branco de diferentes tons; pelo final que se constrói somente na imaginação do leitor.
As personagens deste conto não têm nome, e o ambiente, por ser metafórico (labirinto), não existe no mundo em que nós vivemos. O tempo poderia ser psicológico, uma vez que absolutamente não é cronológico, se não fosse também totalmente simbólico.
Em resumo, é uma história bastante peculiar, em que não me importa o desenvolvimento das personagens, mas as idéias que pretendo transmitir.
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
DESCARTEI
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
NOVOS PROJETOS
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
NOMES (E SOBRENOMES) DAS PERSONAGENS
terça-feira, 21 de setembro de 2010
QUANTO TEMPO ENTRE TERMINAR UMA HISTÓRIA E COMEÇAR OUTRA?
sábado, 11 de setembro de 2010
ASTROLOGIA, ACUPUNTURA E OUTROS “BICHOS”
sábado, 21 de agosto de 2010
RELEITURAS
quarta-feira, 11 de agosto de 2010
LITERATURA E ARTE
Esta é uma associação que eu sempre faço, não fosse eu historiadora da arte. Então, sempre que posso, incluo aspectos formais e estilísticos de construções arquitetônicas, cito artistas que eram ativos na época da história, quando não faço minhas personagens terem contato com as obras e os artistas. Aproveito também para situar as principais questões artísticas da época e o status social dos artistas. É também uma forma bem confortável que tenho de contextualizar a minha história.
A primeira história em que essa relação entre literatura e arte acontece é Tudo por causa de um quadro, de 1986. Como o próprio nome diz, tudo acontece porque o rapaz viu um quadro com o retrato da moça, apaixonou-se e pretende conquistá-la. Era uma história baseada num sonho, e não consegui dar-lhe muita consistência, por isso descartei. Cheguei a fazer uma segunda versão, que também não se sustentou. Em uma história sem nome de 1987, uma artista plástica pretende testar se a observação tátil do modelo funciona tão bem quanto a observação visual. Em Nem tudo que brilha... há um quadro, mas não o inseri na história da arte. Em O canhoto, também cuidei de descrever bem a estrutura e a decoração do mosteiro, que o caracterizam como cisterciense. Foi muito divertido, quando Nicolaas viaja pela Itália (perdido no mundo) e passa por Florença, "pátria" do Renascimento italiano porque, quando ele passou por lá, simplesmente não havia nada de renascentista para ele visitar, como turista. Olhando com olhos de hoje, é absurdo pensar que ele passou apenas meio dia na cidade porque "não há nada de interessante para se ver em Firenze". E há também uma outra história sem nome, de 1998, em que um órfão pobre de repente descobre que tem um dom excepcional e se torna um grande artista. Pensei em situar essa história no século XIV e de alguma forma relacionar minha personagem a Giotto: como aluno, como concorrente, mas não desenvolvi a idéia e deixei essa história suspensa.
Uma história em que usei bastante os aspectos artísticos na contextualização foi Tudo que o dinheiro pode comprar. Tenho, por exemplo, uma cena em que Miguel diz querer encomendar um retrato do filho. É a brecha para eu falar em Augusto Mueller, um dos maiores retratistas da primeira metade do século XIX, e a polêmica do gosto entre Vítor Meireles, requisitado retratista da segunda metade do século XIX, famoso por suas pinturas históricas e panoramas, e Pedro Américo, pintor histórico. Na hora de situar essa história no tempo, eu queria o final do século XIX, então não resisti e fiz parte dela acontecer em 1879, ano da Exposição Geral de Belas Artes em que foram apresentados dois dos quadros mais famosos da arte brasileira até o século XIX: a “Batalha dos Guararapes”, de Vítor Meireles, e a “Batalha do Avaí”, de Pedro Américo. Minhas personagens, como o público da época, tomaram partido, atacaram e defenderam as obras e os artistas.
Acho que a relação mais intensa está em Construir a terra, conquistar a vida, em que um dos meninos desenha bem mas percebe que não pode seguir carreira devido à importância dada às artes plásticas na colônia (nenhuma importância). Prefiro não contar aqui nem quem é o menino, nem que solução encontrei para ele. Assim, não estrago a leitura do livro, quando eu o publicar. Foi muito interessante contrastar o Renascimento italiano – um dos momentos mais deslumbrantes da história da arte, quando o artista assume lugar de gênio e deixa de ser um artesão competente – e o ambiente cultural do Brasil na mesma época, em que os poucos artistas eram monges ou padres; as artes possíveis eram a arquitetura e, quando muito, a escultura devocional; as pinturas eram raras e se resumiam a retratos do rei e histórias de santos; as casas de pau-a-pique não eram decoradas artisticamente, então o único cliente era a Igreja, que tinha seus próprios artistas. “Quem vai querer comprar um desenho, mesmo que esteja bem feito?” –pergunta o artista, desconsolado, resignando-se a seguir outra profissão. Ele é meu único artista plástico e, por coincidência, houve um “mestre em artes” no Rio de Janeiro no início do século XVII com o mesmo nome. Mestre em artes, na época, não significava artista plástico, mas englobava várias habilidades manuais, inclusive o trabalho artesanal que hoje chamamos de arte colonial brasileira.
terça-feira, 3 de agosto de 2010
LITERATURA E MÚSICA
Algumas pessoas escrevem ouvindo música, outras preferem o silêncio completo para criar. Alguns textos são inspirados por alguma música; alguns textos têm trilha sonora. Eu estou em todos os casos.
Ouvir música não me ajuda nem atrapalha, na maioria das vezes. Na verdade, qualquer ambiente me é propício à criação, uma vez que consigo, se necessário, ativar meu silêncio interior – que, às vezes, funciona como ruído interior, quando as cenas que estou criando se apossam da minha mente.
Quando comecei a escrever, tentava dar a cada história uma música que lhe pudesse servir de trilha sonora, como se o texto fosse um filme, com imagens e sons. É o caso da história nomeada Cheia de Charme e que, evidentemente, tem como trilha sonora a música “Cheia de charme”, de Guilherme Arantes. Neste caso, a comunhão história/música foi tão intensa e tão perfeita que a história acabou ficando com o mesmo nome que a música, ainda por cima porque nunca lhe dei um título. Há outros casos em que eu encontrei músicas que encaixavam bem nas histórias, mas acabei desistindo da prática, pois percebi que era uma informação inútil, já que eu não me referia à música durante a história, nem informava em lugar nenhum que tinha escolhido aquela música como trilha sonora para aquela história.
Algumas relações e associações, entretanto, acabam sendo inevitáveis, mesmo eu não procurando mais. Foi o que aconteceu, por exemplo, em Amor de Redenção. Na época, uma colega de trabalho assistiu a uma audição de “Concerto de Aranjuez”, de Joaquim Rodrigo, e me contou como ficou emocionada. Fiquei com vontade de ouvir a música em meu CD. E eis que eu comecei a ver as minhas personagens no segundo movimento! Ágila cavalgando ferozmente pelos planaltos espanhóis, e a chuva caindo fria sobre a pobre Alana. Então, toda vez que eu tinha uma cena difícil à frente, ou que não sabia muito bem como continuar, eu ouvia o “Concerto de Aranjuez” como uma forma de me impregnar com o clima da história e buscar “inspiração”. Mas não citei em lugar nenhum que a música tem relação com a história.
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Um pouco sobre mim
- Mônica Cadorin
- Mestre em História e Crítica da Arte pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Dedica-se à literatura desde 1985, escrevendo principalmente romances. É Membro Correspondente da Academia Brasileira de Poesia - Casa Raul de Leoni desde 1998 e Membro Titular da Academia de Letras de Vassouras desde 1999. Publicou oito romances, além de contos e poesias em antologias. Desde junho de 2009 publica em seu blog textos sobre seu processo de criação e escrita, e curiosidades sobre suas histórias. Em 2015, uniu-se a mais 10 escritores e juntos formaram o canal Apologia das Letras, no Youtube, para falar de assuntos relacionados à literatura.