sexta-feira, 21 de dezembro de 2012
REVOLUÇÃO PAULISTA DE 1924
terça-feira, 11 de dezembro de 2012
RELATÓRIO DE PROGRESSO – 18 MESES
sábado, 1 de dezembro de 2012
LANÇAMENTO DE "A NOIVA TROCADA"
quarta-feira, 21 de novembro de 2012
NÃO É COR-DE-ROSA
domingo, 11 de novembro de 2012
PROTAGONISTAS, ANTAGONISTAS E SEUS OBJETIVOS
Preciso estudar melhor essa classificação de papéis para definir se meus “malvados” podem ser protagonistas, mesmo que objetivos que se opõem aos objetivos das personagens “boazinhas”.
quinta-feira, 1 de novembro de 2012
O PROTAGONISTA SEMPRE VENCE O ANTAGONISTA?
domingo, 21 de outubro de 2012
PREOCUPAÇÕES “PÓSTUMAS”
quinta-feira, 11 de outubro de 2012
KARL E CURT / CURT E KARL
segunda-feira, 1 de outubro de 2012
MELHOR AMIGO OU INIMIGO
sexta-feira, 21 de setembro de 2012
ENCENAR
terça-feira, 11 de setembro de 2012
TONI E AS MULHERES
segunda-feira, 3 de setembro de 2012
RETOMADA DE TEMAS
Em Rosinha, fui capaz de identificar alguns temas que já foram abordados em outras histórias. Tenho revisões de temas de O canhoto e Fábrica, principalmente. Os temas recorrentes que identifiquei se relacionam ao relacionamento entre Toni e Rosa; entre Toni e Letícia; a forma como vou construindo a caracterização de Rosa; a jornada do herói, que tanto Nicolaas quanto Toni empreendem. Provavelmente há outros temas, que ainda não identifiquei, e que inclusive não vou conseguir identificar, por tratarem de questões gravadas apenas no meu inconsciente.
quinta-feira, 23 de agosto de 2012
PERSONAGEM COM DUPLA FUNÇÃO
quarta-feira, 1 de agosto de 2012
ANIVERSÁRIOS E OUTRAS FESTAS
sexta-feira, 20 de julho de 2012
DURAÇÃO DAS HISTÓRIAS
Essas histórias mais longas – O destino pelo vão de uma janela, que dura nove anos; Construir a terra, conquistar a vida, que dura vinte e cinco anos; O canhoto, que dura sete anos; e Rosinha, que dura quinze anos – em geral são histórias que envolvem o amadurecimento do protagonista, o que não acontece da noite para o dia, nem em um curto ano resolvendo problemas, pois amadurecer é tarefa para a vida inteira. Então essas tramas longas têm maior profundidade psicológica, em comparação às tramas curtas (exceto O destino pelo vão de uma janela, pois na época eu ainda não tinha experiência de vida e literatura para dar a devida profundidade a Gustave e Marie).
quarta-feira, 11 de julho de 2012
EXAGEROS
domingo, 1 de julho de 2012
RELATÓRIO DE PROGRESSO – 13 MESES
quinta-feira, 21 de junho de 2012
APOLOGIA RELIGIOSA
Bem, sim, a grande maioria das minhas personagens é católica, mas não por ser essa minha religião, e sim porque a maioria das minhas personagens vivem no mundo ocidental antes da Reforma de Lutero, Calvino e Henrique VIII. Estão nessa situação todas as personagens de O destino pelo vão de uma janela (883), Pelo poder ou pela honra (1415), O maior de todos (1348), Anoiva trocada (1572), Construir a terra, conquistar a vida (1567-1592), O canhoto (1189-1193). Devo acrescentar que, até meados do século XX, a grande maioria da população brasileira era católica, e eu teria que elaborar alguma estratégia para ter personagens não-católicas (por exemplo, descendentes de alemães protestantes vivendo em colônias tradicionais). Portanto, também são católicas as personagens de Vingança (1899), Fábrica (1910) e Rosinha (1913-1928). Há nuances nessa religiosidade, desde Vingança e O destino pelo vão de uma janela, em que esse aspecto é tão sem importância que nem citado, até O canhoto , em que a religião é tão importante que tenho monges e um mosteiro beneditino na história (e eu tive que estudar a Regra de São Bento para dar coerência ao comportamento e às atividades das personagens), passando por Rosinha e Fábrica , em que as personagens vão à missa aos domingos.
Mas não nomeei este texto “Apologia” para falar da religião das personagens, e sim para falar da única vez em que a minha opinião religiosa prevaleceu. Procuro sempre deixar essas questões de fé em aberto, afinal minhas personagens têm direito de acreditar em coisas diferentes, e eu não tenho interesse em doutrinar o leitor. Então não fecho a questão se Rudbert está certo em seu paganismo, ou Rosala está certa em seu cristianismo; não decido se Roberto está certo em acreditar em reencarnação, ou se está certa Isabel em não acreditar. As personagens não argumentam, não tentam convencer o outro, mas respeitam a opinião diferente em silêncio. E, em Amor de redenção isso acontecia também – Ágila acreditando em reencarnação e Camila não acreditando. Mas, como essa é uma história em que o diabo aparece e contracena (o que já é suficiente para que seja uma história cristã, pois há religiões que não consideram a existência dessa entidade), precisei do meu repertório de crenças para combatê-lo. Camila é católica, Ágila é ariano, e é o poder do nome de Jesus Cristo que dá força ao casal para enfrentar o diabo. O sinal da cruz e a oração do Credo são as armas possíveis.
É claro que não fiz de caso pensado. Não pensei em fazer uma história doutrinadora – e espero não ter feito! Só recentemente percebi como a minha religião foi fundamental para o desenvolvimento da história. Penso que, nesse caso, as personagens – pelo menos Camila – teriam obrigatoriamente que ter a mesma religião que eu, pois é a que eu conheço melhor e cujas crenças eu saberia usar para o desfecho que eu queria. Então é a única história em que eu, através das personagens, defendo os conceitos em que eu acredito, especialmente na cena decisiva entre Ágila e Camila, em que ela fala dos Planos de Deus para a vida dele, e como a interferência do diabo atrapalhou isso, e mesmo assim Deus não o abandonou. É a fé inabalável de Camila que determina seu relacionamento com Ágila e, dessa forma, tudo o que acontece na história. É uma história realmente especial em vários aspectos, e este é apenas um deles.
sexta-feira, 1 de junho de 2012
DUPLA COMEMORAÇÃO
Bem, falando da história em si, diria que ela pode ser dividida basicamente em três fases, não sei dizer se do mesmo tamanho, ou qual é a maior (em número de páginas), porque ainda não escrevi as três. Em termos de duração, a primeira fase é a maior, pois vai do início da história, no ano de 1913, até 1921. A segunda fase dura de 1922 a 1927 e a terceira fase começa em 1927 e termina no final da história, em 1928. Já terminei de escrever a primeira fase, e teve 125 páginas. Poderia especular que essa fase, por ter maior duração, deveria render mais páginas mas, como é “apenas” uma introdução, é melhor não arriscar nenhum palpite. A terceira fase é a de menor duração mas é a mais intensa, então deve render muitas páginas também. Quando acabar de escrever, eu conto qual ficou maior.
segunda-feira, 21 de maio de 2012
ANIVERSÁRIO
É estranho pensar que já faz tanto tempo que acabei de escrever minha maior história, e ainda lembro com clareza daquele dia. Foi doloroso despedir-me de amigos tão queridos, que participaram da minha vida durante seis anos. Depois que acabei de digitar, não fiz mais aquela leitura que às vezes faço nas outras, de tirar um dia e ler do início ao fim, para testar a coerência. Pudera, o dia teria que ter umas 80 horas para eu conseguir ler as 876 páginas de uma vez. Então acabo optando por ler fazendo uma espécie de divisão em episódios.
Antes de preparar a publicação – ou justamente ao preparar – preciso acrescentar expressões da época que recolhi em pesquisas posteriores à escrita. Será trabalhoso preparar essa publicação, pois serão necessários três ou quatro tomos para conter toda a história, o que implica em três ou quatro registros, três ou quatro fichas catalográficas, três ou quatro capas, além da diagramação dos três ou quatro tomos. Enfim, quem mandou escrever muito? Mas, na verdade, será um prazer passar os próximos 300 dias revisando e preparando essa história querida para publicação. Rever Duarte sem abandonar Toni, pois são dois filhos que precisam de mim.
sexta-feira, 11 de maio de 2012
NOVA FASE DE ESCRITA
terça-feira, 1 de maio de 2012
TEMPO E DURAÇÃO
sábado, 21 de abril de 2012
NOTÍCIA RÁPIDA
quarta-feira, 11 de abril de 2012
16 DE ABRIL
Estava eu pensando o que poderia publicar aqui hoje, já que não tenho nenhum texto pronto, não tenho nenhuma novidade significativa sobre a história que estou escrevendo, e já publiquei o texto sobre o aniversário de carreira. Cheguei a pensar em fingir que esqueci, e não publicar nada. Mas, quando olhei para o calendário, lembrei que dia 16 de abril é o Dia de Artus e resolvi falar sobre isso.
Primeiro, é preciso explicar o que é o Dia de Artus. Meus leitores mais assíduos vão se lembrar que eu inventei (em conjunto com minha amiga Cláudia) e comecei a escrever (coisa de 150 páginas) uma história em que o Rei Artus (forma bretã de Artur) voltava de Avalon para novamente reinar sobre a Bretanha, como rezam as velhas lendas. Isso acontecia no final do século XX, e ele acabava encontrando Richard, um rapaz apaixonado pelos romances do ciclo arturiano, que ajudava o Rei a reencontrar seus Cavaleiros e organizar a retomada do poder, através da Busca do Graal. Considero essa história (que começou com o nome de A nova Camelot e terminou com o nome de O sonho de Richard) um romance de cavalaria pós-moderno, pois, embora contenha elementos do romance de cavalaria medieval, tem uma estrutura de romance contemporâneo. A história era dividida em duas partes. A primeira parte começa em 1997 e vai até a virada do século XX para o XXI. Então há um salto no tempo, e a segunda parte começa de novo em 1997, contando uma espécie de realidade paralela com as mesmas personagens. Não dá pra explicar sem contar o grande evento que muda o rumo da história, fazendo o tempo voltar e a história se repetir mas de forma diferente. Então não posso explicar melhor. Bem, atualmente, a história está descartada porque a proposta, quando foi criada (1988) era que se passasse no futuro, e o ano de 1997 já ficou pra trás faz tempo. Eu poderia jogar para 2020, 2030, ou qualquer outra data no futuro, e o problema desapareceria, certo? Em princípio, sim, mas coloquei o tal evento decisivo bem na virada do século, e esse detalhe se tornou importante para a configuração do evento, então fica difícil mover a data. Eu teria que jogar para a próxima virada de século, mas não sou especialista em ficção futurista, e isso atrapalha um pouco. Mas tenho comentado tanto sobre ela ultimamente que de repente até retomo, e ela pode voltar à vida.
Mas o que o dia 16 de abril tem a ver com tudo isso? Simples: foi nesse dia que Richard encontrou Artus. Então, quando o dia 16 de abril de 1997 chegou (a história já descartada), eu lembrei de que ela estaria começando. E, como eu tenho essa “mania” de pensar que minhas histórias são reais, comecei a acompanhar os jornais, para ver se algum iria noticiar o regresso do Rei Artus ao mundo, e sua volta ao Trono da Inglaterra. Depois disso, todos os anos, no dia 16 de abril – Dia de Artus – eu me lembro dessa história, do que ela significou para mim naquele momento da minha vida, e fico pensando em como resolver a questão de ambientá-la no futuro: o que realmente é importante para a caracterização e para a ambientação que justifique eu deixar ou eu mexer. Este ano, vai fazer 15 anos que eu comemoro (sozinha) o Dia de Artus. Quem sabe um dia essa história não vem a público, e o dia 16 de abril se torna marcante também para outras pessoas, e poderemos comemorar essa data juntos? Vindo da minha cabeça, tudo é possível.
segunda-feira, 2 de abril de 2012
DESCARTADOS
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Um pouco sobre mim
- Mônica Cadorin
- Mestre em História e Crítica da Arte pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Dedica-se à literatura desde 1985, escrevendo principalmente romances. É Membro Correspondente da Academia Brasileira de Poesia - Casa Raul de Leoni desde 1998 e Membro Titular da Academia de Letras de Vassouras desde 1999. Publicou oito romances, além de contos e poesias em antologias. Desde junho de 2009 publica em seu blog textos sobre seu processo de criação e escrita, e curiosidades sobre suas histórias. Em 2015, uniu-se a mais 10 escritores e juntos formaram o canal Apologia das Letras, no Youtube, para falar de assuntos relacionados à literatura.