Algumas pessoas me perguntaram o que significam os
objetos extras nas capas de cada um dos tomos do livro; se há alguma ligação
com o momento da história. Sim, há. O critério de divisão dos tomos foi o
quantitativo de páginas, de forma que todos os três tivessem mais ou menos o
mesmo número de páginas. Mesmo assim, em cada tomo, há predominância de certo
tipo de evento, por conta do desenvolvimento da cidade e da fase das vidas das
personagens principais.
No primeiro tomo, predominam as lutas pela
conquista da cidade, e os esforços com a construção de uma estrutura básica que
mantivesse as pessoas morando no local. A conquista da cidade foi feita à base
de força militar, representada pela espada presente na capa.
No segundo tomo, a
cidade está construída – e as famílias também – e é época de consolidar o
poderio sobre a região e criar os filhos. Os dias das grandes batalhas se passaram,
e as personagens podem trabalhar e aproveitar a vida em passeios e festas. Os
mais velhos passam para os mais novos as tradições de histórias, músicas e
danças e é o que o alaúde representa.
No terceiro tomo, temos uma cidade que não
sofre mais tantas ameaças e que começa a expandir e se firmar como um centro
importante. Os filhos decidem seus destinos e a vida prossegue, no único
caminho possível. O símbolo dessa fase são as três flechas de São Sebastião,
que por muito tempo fizeram parte do escudo do Rio de Janeiro, nessa mesma
disposição.
Venha conhecer Duarte Correia e o Rio de Janeiro do século XVI, dia 18/11, na M&C Escola de Música.
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