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Acho muito difícil alguém que escreve não ter um estilo próprio. Cada pessoa tem seu jeito de contar uma história – ou então está fazendo pastiche. É claro que somos influenciados pelos autores que gostamos de ler mas estilo é a forma como cada um se expressa, desde a escolha dos temas, a composição das personagens, a estrutura da história, até as palavras que escolhe escrever, o tamanho das frases, a linguagem. Então, para ter seu próprio estilo, um escritor precisa escrever bastante.
Num segundo momento, está o desenvolvimento do estilo: aprimorar a forma de escrever. Para conseguir isso, o escritor precisa ter consciência de seu estilo (por exemplo, os aspectos que eu destaquei aqui em 13/1/2010). Sabendo como cada item é construído, torna-se possível trabalhar melhor cada um. Também é possível perceber como outros autores fazem, e avaliar se é uma característica desejável.
É preciso analisar os próprios textos, entender como foram construídos e como se dá seu processo pessoal de criação. É preciso auto-crítica para perceber o que se faz bem e o que é preciso melhorar. Nessa hora, pode ser boa a opinião de um escritor mais experiente, que terá mais facilidade em perceber e apontar esses aspectos. Assim, um texto com problemas pode ser corrigido e até mesmo re-escrito – eu faço isso o tempo todo, como contei aqui em 21/10/2009 e também recentemente, com todo o processo de transformação de À procura e História do Mundo.
O desenvolvimento do estilo é um processo contínuo, infinito, pois o autor sempre pode encontrar algo que queira melhorar e investir nisso.
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