Entrei
na fase do tormento. Acabou a introdução, finalmente entrei na história
propriamente dita. Na página 125, Letícia chega para mudar o rumo da vida de
Toni. Daqui até o fim, a história está pronta: cada evento, cada cena, cada
fala foi feita e refeita inúmeras vezes. Está tudo pronto na minha cabeça,
ansiando por saltar para o papel, então cada minuto que eu não é escrevo é um
minuto de tormento, porque as cenas não param de se repetir na minha mente, num
desejo incontrolável de se tornarem reais na ponta da caneta. A partir de
agora, não posso mais contar se Toni está empregado ou desempregado, nem o que
ele anda fazendo para realizar seu sonho de viver em São Paulo. Não posso nem
dizer se ele continua em São Paulo. A partir de agora, todos os eventos se
relacionam à conclusão final. Estou montando o Ponto de Virada decisivo, o
“Ponto sem volta” e, depois dele, depois que Toni escolher seu destino, o fim
da história estará praticamente decidido. Toni está prestes a entrar no
Turbilhão. E só conseguirá sair quando eu escrever “Fim”.
sexta-feira, 11 de maio de 2012
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Um pouco sobre mim
- Mônica Cadorin
- Mestre em História e Crítica da Arte pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Dedica-se à literatura desde 1985, escrevendo principalmente romances. É Membro Correspondente da Academia Brasileira de Poesia - Casa Raul de Leoni desde 1998 e Membro Titular da Academia de Letras de Vassouras desde 1999. Publicou oito romances, além de contos e poesias em antologias. Desde junho de 2009 publica em seu blog textos sobre seu processo de criação e escrita, e curiosidades sobre suas histórias. Em 2015, uniu-se a mais 10 escritores e juntos formaram o canal Apologia das Letras, no Youtube, para falar de assuntos relacionados à literatura.
Assim você deixa seus leitores carecas de tanta curiosidade. rsrs...
ResponderExcluirTambém não estou escrevendo por esses dias. Na verdade, nem estava tendo tempo pra pensar nas cenas. Pensei um pouco hoje e já tive um insight, bem, ainda não vou escrever. Deixarei a coisa crescer e crescer, até que eu não aguente mais esperar pra transformá-la em "realidade" (escrita).
Boa sorte! ;)