Estou num momento interessante de meu
relacionamento com Toni. A história está guardada, lacrada numa caixa de
arquivo e meu compromisso é só reler depois de 1/11/2015 (um ano depois que
acabei de escrever). Mas, se posso evitar ler, é claro que não posso evitar
lembrar. Então, volta e meia me pego revendo cenas que fiz, lembrando de gestos
e falas, e sentindo saudades das personagens com quem convivi por três anos e
cinco meses: Luigi, Raquel, Ricardo, Letícia, Dona Luizinha, Rosa e,
naturalmente, Toni.
Tenho muita satisfação em lembrar. Fico com a
sensação de que fiz direito, de que o texto realmente ficou bom. E o melhor é a
certeza de que a saudade vai ter fim. E que, depois de 1/11/2015, eu poderei
ler tudo sempre que quiser.
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