domingo, 11 de outubro de 2009

APELIDOS

Este é mais um texto para falar das exceções, assim como o texto sobre animais, publicado aqui em 11/7/2009. Minhas personagens não têm apelidos. Há apenas duas exceções que, por serem exceções, são marcantes. Nessas duas histórias, os apelidos são essenciais, e a história seria completamente outra sem eles.

A primeira história com apelidos é de 1985. Não tem título mas eu a chamo de Cheia de charme, por ter, a meu ver, um clima semelhante à musica de Guilherme Arantes. Nela, Mark Harrison e Cindy Hunter tratam-se pelos apelidos Mac e Cissy, e esse uso é exclusivamente entre eles, como símbolo do amor entre eles. Essa história hoje está descartada.

A segunda história é aquela primeira idéia de 1983, que foi escrita em 1986 e re-escrita em 2004, e que eu chamo de Fábrica por ainda não ter arranjado um bom título para ela. Nas duas primeiras versões, a história se passava na Inglaterra, então Alexander e Catherine se chamavam de Alex e Cathy, assim como todas as outras pessoas, especialmente familiares e amigos. Então quando, em 2004, eu percebi que estava fazendo uma releitura dessa história, não bastava aproveitar os nomes, mas tinha que trazer especialmente os apelidos. Como Fábrica se passa no Rio de Janeiro, Alexandre e Catarina se chamam por Alex e Caty. Confesso que mantive Alex paroxítono para mim mas não tive dificuldade em aportuguesar a pronúncia de Cathy para Caty. Eles começam a se chamar pelos apelidos desde que se conhecem, e isso acaba sendo fator de aproximação entre eles.

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Mestre em História e Crítica da Arte pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Dedica-se à literatura desde 1985, escrevendo principalmente romances. É Membro Correspondente da Academia Brasileira de Poesia - Casa Raul de Leoni desde 1998 e Membro Titular da Academia de Letras de Vassouras desde 1999. Publicou oito romances, além de contos e poesias em antologias. Desde junho de 2009 publica em seu blog textos sobre seu processo de criação e escrita, e curiosidades sobre suas histórias. Em 2015, uniu-se a mais 10 escritores e juntos formaram o canal Apologia das Letras, no Youtube, para falar de assuntos relacionados à literatura.

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