Passei a página 300 da história de Toni no dia 8 de
janeiro. Já não acho prudente fazer previsão de número de páginas total, porque
ainda estou no meio da Revolta Paulista, que acontece ainda na segunda fase, e
é só na terceira fase que a história vai começar de fato. Dará umas 500
páginas?
É claro que envolvi Toni na Revolução Paulista. Na
última cena que escrevi, ele estava andando pela cidade inteira, com seu
emprego ameaçado, porque uma bomba quase destruiu a fábrica que lhe dá o
sustento. E é claro que, se ele está na rua, vai ver as tropas e os aviões,
ouvir os tiros e as bombas. Ainda não decidi se vou deixá-lo escapar ileso...
afinal, um tiro de raspão não mata ninguém...
Tenho pensado muito em que título dar a essa história. Me incomoda o nome dela ser Rosinha quando Toni é o protagonista. Acho que só terei mais clareza do que caracteriza essa história, a ponto de virar título, quando eu chegar à terceira fase, que é quando Rosa reaparece. De certa forma, ela é a chave de tudo, e quem vai dar sentido a tudo o que Toni passou e construiu. Só quando eu estiver realmente e completamente envolvida com a Rosinha é que o título vai brotar da história para mim. Enquanto isso, continuo pensando, mas já sabendo que não vou encontrar nada que sirva.
Vou ter que fazer uma pausa na escrita, assim que passar a Revolução, para acabar a revisão de Construir a terra, conquistar a vida, que será publicada este ano. Serão três ou quatro tomos, então tenho muito trabalho pela frente. Este início de ano está animado. Espero que continue assim.
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