Devagarzinho,
com paciência, cheguei à página 500 da História de Toni, depois de
pouco mais de dois anos e quatro meses que comecei a escrevê-la. Engraçado
pensar no Toni das primeiras páginas e compará-lo ao Toni da página 500. É
porque, também, nessas 500 páginas passaram-se onze anos. Ele cresceu e
amadureceu; chegou à idade adulta e decidiu o rumo de sua vida.
Não é a
primeira vez que chego a 500 páginas num romance, mas isso também não é um fato
corriqueiro, como escrever 50 ou 100 páginas. Não, não e a primeira vez que
tenho um romance que ultrapassa 500 páginas: é a segunda. Só Construir a terra, conquistar a vida rendeu tanto. E agora, por coincidência ou
destino, num momento da minha vida em que eu não estou tendo tempo de me
dedicar à literatura tanto quanto gostaria, me vejo envolvida ao mesmo tempo
com as duas maiores histórias de toda a minha carreira. Está muito difícil
conciliar as necessidades enormes das duas mas, “devagar e sempre”, eu vou conseguindo
o que eu quero.
Escrevi a
página 500 da História de Toni
inteira no mesmo dia 8 de outubro. Estamos em maio de 1926 e Toni está falando
da Rosa para um amigo. A segunda fase vai se aproximando do fim e eu já estou
feliz com Toni, pelo reencontro com a Rosa, previsto para 1 de fevereiro de
1927, o início da terceira e última fase da história. Muito conflito ainda pela
frente, muita revolta, muito sofrimento. Tem mais alguém torcendo por um final
feliz para esses dois?
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