Tenho andado pesquisando
a história do futebol no Brasil e, mais especificamente, em São Paulo. É que o
esporte popularizou-se no início do século XX, justamente a época em que Toni
está vivendo, então achei que ele devia se envolver em mais esse conjunto de
fatos históricos. Portanto, graças a um novo amigo, Toni agora é jogador de
futebol. Ah, mas não é assim que ele vai ficar rico, pois, nesse início histórico,
o futebol era amador, então ele joga apenas para ajudar o time. Para falar a
verdade, ele participa dos treinos mas raramente é escalado para os jogos
porque há outros jogadores melhores do que ele nos chutes, nos dribles e nas
caneladas. Mesmo assim, é interessante pensar que Toni e Arthur Friedenreich se
encontraram pelos campos, e correram atrás da mesma bola. Escrever esse tipo de
situação, incluindo a história real na minha ficção, é algo realmente irresistível,
e Toni vem me dando uma oportunidade atrás da outra – e eu estou cuidando de
aproveitar todas!
Só para dar um gostinho
de tudo o que estou aprendendo, este é um resumo da história do Club Athletico Paulistano, um dos maiores e mais importantes times de futebol das primeiras décadas
do século XX. Era o clube preferido da elite da cidade, e venceu o Campeonato
Paulista onze vezes até 1930, quando encerrou sua participação nos campeonatos –
era a época em que o futebol se profissionalizou, e o Paulistano decidiu ser
fiel às origens do esporte no Brasil, permanecendo amador.
Há também a história do
Corinthians, do Palestra Itália, do Ipiranga, do Internacional, do Mackenzie,
do São Paulo Athletic Club. Seria assunto para muitos outros textos, mas meu
foco não é o futebol, e sim o reencontro de Toni e Rosa, que acontecerá daqui a
alguns capítulos – está cada vez mais próximo agora.
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