Eu
tinha planejado publicar hoje um texto falando sobre como foi que eu cheguei à
dedicação ao romance histórico. Escrevi duas páginas inteiras para ao final
concluir que eu não "cheguei" ao romance histórico. Não é o único
tipo de romance que eu escrevo, nem o que eu mais escrevo. Nunca foi e não
acredito que venha a ser, porque não estou fechada a outros tipos de romance,
nem mesmo a outros gêneros. A qualquer momento posso escrever uma história
ambientada na atualidade (como meus dois projetos a escrever assim que eu
acabar De mãos dadas: Amnésia e a História
de Rodrigo), posso escrever um conto (como O Além, escrito em 2010) e - quem
sabe? - até um poema. Não posso nem mesmo dizer que o romance histórico é o que
eu gosto mais de escrever porque, se assim fosse, eu não escreveria outras
coisas - digamos que sou mesmo hedonista quando o assunto é literatura. O que
acontece é que meus últimos romances escritos e publicados por acaso são
históricos, então eles ficam mais presentes na memória.
Depois
de toda essa reflexão, decidi comemorar meus 29 anos de carreira com este texto
curto, sem históricos longos, sem estatísticas. Quanto mais o tempo passa, mais
prazerosamente se torna o escrever, então feliz aniversário para mim!
Parabéns, Mônica!
ResponderExcluirObrigada, Eduardo!
Excluir