Meus leitores mais atentos podem ter ficado
surpresos quando eu disse que a história de Rodrigo é minha primeira trilogia,
e podem ter se perguntado “Mas e a Biblioteca de Kerdeor? Não são também três
livros reunidos?” Sim, são, e é exatamente essa a diferença entre os dois. Por
que eu chamo Kerdeor de coletânea e chamo Rodrigo de trilogia?
A estrutura de formação dos dois conjuntos é
distinta. Kerdeor é um agrupamento de três livros com protagonistas diferentes,
com objetivos diferentes, reunidos em um tomo único pela característica de
serem novelas de cavalaria. Já a história de Rodrigo são também três livros mas
com o mesmo protagonista, com muitas personagens em comum, contando uma mesma
história dividida em três pedaços. A publicação de Kerdeor será feita em um
tomo; a publicação da história de Rodrigo será feita em três tomos, um para
cada livro.
É por isso que, embora eu já tenha um conjunto com
três livros, Rodrigo é a primeira experiência com uma história dividida em mais
de um livro.
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