Acabei de ler (pela segunda vez, tomando notas) Sobre
a escrita, de Stephen King. Fiquei encantada com a forma simples e
despojada de ele falar – sim, o texto parece uma conversa entre amigos. E
adorei o conteúdo, em parte porque concordo com ele em muitas coisas – e é
muito bom ouvir seu pensamento polêmico na boca de alguém famoso, porque isso
para mim significa que estou no caminho certo – e em parte para organizar meu método
e acrescentar o que falta. Quem sabe assim não consigo saltar de “escritora
competente” para “boa escritora”? e finalmente ter meus livros publicados e
lidos em quantidade.
A pior parte é ler os “do” e “don’t” (“faça” e “não
faça”) e estar coma história mais recente ainda fechada numa caixa. Ele
recomenda escrever um livro em três meses e depois passar seis semanas em tempo
de espera, para o escritor esquecer o que escreveu e para o texto amadurecer
(exatamente o termo que eu uso). Para mim, seis semanas é pouco. Minha memória é
muito boa e às vezes nem um ano inteiro (o meu
tempo de espera) é o bastante para que eu esqueça falas inteiras de algum
trecho mais marcante da história. Ah, e eu adoraria poder escrever um livro em
três meses. Se eu tivesse três ou quatro horas por dia para essa atividade
(como ele recomenda e os escritores profissionais têm), eu certamente faria um
livro de 300 páginas em três meses (escrevi as 160 páginas de O maior de todos em 40 dias: estava de férias e passava o dia
escrevendo). Então, ao ler os “do” e “dont’s” do amigo Steve, minha vontade é
pegar De mãos dadas de dentro da caixa e conferir se fiz o que ele
recomenda. Mas isso só será possível em novembro. Enquanto isso, vou conferindo
esses pontos nas histórias mais antigas que ainda não foram publicadas. Lá vou
eu incrementar minhas revisões... e isso é ótimo!
Aguardando ansiosa o lançamento !!! Abraços
ResponderExcluirLuciana