Foi no dia 5/2/2010. Cheguei a 43 páginas, e não encontrei mais nenhum ponto em que pudesse fazer mais algum acréscimo. Está tudo devidamente explicado e desenvolvido; a história do guia voltou a seu lugar de destaque, e o final que era do conto continuou fazendo sentido no romance.
O romance ficou com aquela estrutura que usei também em A noiva trocada e Vingança: um primeiro capítulo de introdução, em que são apresentados o ambiente, as personagens e o problema; a partir do segundo capítulo, o ambiente muda, se fecha, e as personagens estão isoladas para que possam resolver os conflitos sem interferência do mundo exterior; no final, o retorno ao mundo exterior, ou indicação disso, e a solução dos problemas. O tempo é curto e o espaço é restrito como num conto, mas as personagens e os conflitos são mais desenvolvidos, como no romance.
Agora é hora de encaixotá-la por um ano, atualizar os registros e tabelas (como uma certidão de nascimento), e também fazer alterações aqui no Blog (sai da lista de contos e vai para a fila de impressão de romances). E depois lançar-me ao outro projeto: transformar História do Mundo em romance. Este será mais fácil, porque não há compromisso com o número de páginas, pois é uma história que acaba mas não tem fim.
Em março, fará um ano que terminei O Canhoto. Como não o encaixotei logo, posso demorar um pouco mais a retomá-la – o tempo que estiver escrevendo História do Mundo. É hora de reler, reavaliar e, se ela passar nos testes, digitar e começar a preparar a publicação. Acho que terei trabalho para o ano todo.
p.s. : antes de me dedicar a História do Mundo, vou escrever O Além, a partir de um sonho que tive, em que eu visitava o Inferno e o Céu. Se ficar bom, a ideia é uma amiga minha artista plástica fazer as ilustrações e depois a gente publicar, seguindo o caminho de Dante Alighieri e Gustave Doré. Muita pretensão?
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