segunda-feira, 1 de novembro de 2010

LABIRINTO VITAL

Este conto é uma alegoria. Fala simbolicamente da vida, da morte, dos relacionamentos interpessoais, da busca do sentido da vida, do papel da arte e do artista na construção do conhecimento humano. Não me lembro mais de onde veio a idéia de escrever um texto desses, pois não é o tipo de história característica do meu estilo. Talvez influência de Jorge Luís Borges, pelas falas aparentemente sem sentido, e encontros plenos de significado, quando as personagens concluem o que é óbvio para elas mas esse óbvio permanece obscuro para o leitor; pelos reflexos; pelo branco de diferentes tons; pelo final que se constrói somente na imaginação do leitor.

As personagens deste conto não têm nome, e o ambiente, por ser metafórico (labirinto), não existe no mundo em que nós vivemos. O tempo poderia ser psicológico, uma vez que absolutamente não é cronológico, se não fosse também totalmente simbólico.

Em resumo, é uma história bastante peculiar, em que não me importa o desenvolvimento das personagens, mas as idéias que pretendo transmitir.

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Mestre em História e Crítica da Arte pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Dedica-se à literatura desde 1985, escrevendo principalmente romances. É Membro Correspondente da Academia Brasileira de Poesia - Casa Raul de Leoni desde 1998 e Membro Titular da Academia de Letras de Vassouras desde 1999. Publicou oito romances, além de contos e poesias em antologias. Desde junho de 2009 publica em seu blog textos sobre seu processo de criação e escrita, e curiosidades sobre suas histórias. Em 2015, uniu-se a mais 10 escritores e juntos formaram o canal Apologia das Letras, no Youtube, para falar de assuntos relacionados à literatura.

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