sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

EM COMUM

Neste ano de 2014, continuo envolvida com Construir a terra, conquistar a vida e De mãos dadas. São minhas maiores histórias, e parei para pensar se elas têm em comum algo mais do que o número de páginas.
Sim, alguns elementos estão presentes nas duas histórias:
1)     são ambientadas no Brasil. Acho que gosto de falar da história do meu país.
2)     São romances históricos (conferir a definição que utilizei aqui), o que significa que os fatos históricos fazem parte da história das personagens, e interferem nos rumos do que estou escrevendo.
3)     As personagens vivem em cidades que hoje são importantes e capitais de seus estados – Duarte no Rio de Janeiro e Toni em São Paulo.
4)     São histórias de longa duração – Construir a terra, conquistar a vida leva 25 anos e De mãos dadas, 15 anos.
5)     Duarte e Toni são pessoas simples, do povo, interessados em trabalhar e ganhar seu sustento
6)     Duarte e Toni não se envolvem em questões políticas, mas são envolvidos pelos eventos históricos de suas cidades, e participam deles de alguma forma (Duarte mais ativamente do que Toni, que é levado)

É claro que nada disso explica o grande número de páginas de ambas, pois O canhoto também é um romance histórico de longa duração (sete anos), com um protagonista do povo envolvido meio contra-vontade nos fatos históricos de sua época. Mas também não estou procurando justificativa para nada. E o motivo de tantas páginas é muito simples: algumas histórias são maiores do que outras mesmo, e não há nada de mais nem em ser grande nem em ser pequena.

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Mestre em História e Crítica da Arte pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Dedica-se à literatura desde 1985, escrevendo principalmente romances. É Membro Correspondente da Academia Brasileira de Poesia - Casa Raul de Leoni desde 1998 e Membro Titular da Academia de Letras de Vassouras desde 1999. Publicou oito romances, além de contos e poesias em antologias. Desde junho de 2009 publica em seu blog textos sobre seu processo de criação e escrita, e curiosidades sobre suas histórias. Em 2015, uniu-se a mais 10 escritores e juntos formaram o canal Apologia das Letras, no Youtube, para falar de assuntos relacionados à literatura.

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